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ECOS DO TIRO NA PRACA

Os tiros disparados a esmo na Plaza Mayor da cidade de Salamanca, na Espanha, fizeram as primeiras vítimas da Guerra Civil Espanhola, em 19 de julho de 1936. Oitenta anos após o início do conflito, considerado um dos mais hediondos da Europa, as consequências desta tragédia ainda ecoam na história dos moradores da cidade. Principalmente na vida dos três protagonistas dessa obra, que, ainda crianças, tiveram seus pais assassinados durante o regime franquista. Em depoimentos comoventes, os três filhos recordam o passado conturbado e mostram que é possível lutar por justiça sem derramar mais sangue.

Os tiros disparados a esmo na Plaza Mayor da cidade de Salamanca, na Espanha, fizeram as primeiras vítimas da Guerra Civil Espanhola, em 19 de julho de 1936. Oitenta anos após o início do conflito, considerado um dos mais hediondos da Europa, as consequências desta tragédia ainda ecoam na história dos moradores da cidade. Principalmente na vida dos três protagonistas dessa obra, que, ainda crianças, tiveram seus pais assassinados durante o regime franquista. Em depoimentos comoventes, os três filhos recordam o passado conturbado e mostram que é possível lutar por justiça sem derramar mais sangue.

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nava contrato sem o marido”, conta. O espaço tem dois<br />

quartos, dois banheiros e uma cozinha grande. A sala de<br />

estar dá vista para a varanda e o jardim que fez questão<br />

de manter na entrada, mesmo depois da reforma que a<br />

casa ganhou.<br />

Às vezes, sentimos que não pertencemos a lugar nenhum.<br />

Outras, que nosso mundo cabe dentro de um<br />

abraço. Nos dilemas que enfrentou, Emília fez questão<br />

de aprender. Trabalhou para transformar o ódio em perdão<br />

e a vontade em luta. Mostrou que o esforço de sua<br />

mãe para que as mulheres conquistassem mais direitos<br />

não foi em vão e ainda abriu caminho para que muitas<br />

seguissem seus passos, rumo a um destino melhor. Dos<br />

países que visitou, das muitas pessoas que conheceu e<br />

das tantas casas que morou, aprendeu que a felicidade<br />

não depende do tempo, do lugar, do dinheiro ou do destino:<br />

cada um pode ser responsável por construir um lar<br />

por onde passar.<br />

Emília Rodriguez Fernandez • 153

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