ECOS DO TIRO NA PRACA
Os tiros disparados a esmo na Plaza Mayor da cidade de Salamanca, na Espanha, fizeram as primeiras vítimas da Guerra Civil Espanhola, em 19 de julho de 1936. Oitenta anos após o início do conflito, considerado um dos mais hediondos da Europa, as consequências desta tragédia ainda ecoam na história dos moradores da cidade. Principalmente na vida dos três protagonistas dessa obra, que, ainda crianças, tiveram seus pais assassinados durante o regime franquista. Em depoimentos comoventes, os três filhos recordam o passado conturbado e mostram que é possível lutar por justiça sem derramar mais sangue.
Os tiros disparados a esmo na Plaza Mayor da cidade de Salamanca, na Espanha, fizeram as primeiras vítimas da Guerra Civil Espanhola, em 19 de julho de 1936. Oitenta anos após o início do conflito, considerado um dos mais hediondos da Europa, as consequências desta tragédia ainda ecoam na história dos moradores da cidade. Principalmente na vida dos três protagonistas dessa obra, que, ainda crianças, tiveram seus pais assassinados durante o regime franquista. Em depoimentos comoventes, os três filhos recordam o passado conturbado e mostram que é possível lutar por justiça sem derramar mais sangue.
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Amanda Boucault<br />
Memorial da Guerra Civil Espanhola<br />
como muitos espanhóis, ainda são obrigados a conviver<br />
com as consequências da tragédia que impactou efetivamente<br />
suas vidas. Mas, em vez de guardarem em silêncio<br />
sua dor, eles decidiram recordar o passado, para que<br />
essa história nunca mais se repita. Chego ao final deste<br />
livro com uma certeza universal: as guerras são capazes<br />
de destruir inutilmente milhares de vidas, mas enquanto<br />
relembrarmos aqueles que morreram, sua memória permanecerá<br />
viva.<br />
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