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ECOS DO TIRO NA PRACA

Os tiros disparados a esmo na Plaza Mayor da cidade de Salamanca, na Espanha, fizeram as primeiras vítimas da Guerra Civil Espanhola, em 19 de julho de 1936. Oitenta anos após o início do conflito, considerado um dos mais hediondos da Europa, as consequências desta tragédia ainda ecoam na história dos moradores da cidade. Principalmente na vida dos três protagonistas dessa obra, que, ainda crianças, tiveram seus pais assassinados durante o regime franquista. Em depoimentos comoventes, os três filhos recordam o passado conturbado e mostram que é possível lutar por justiça sem derramar mais sangue.

Os tiros disparados a esmo na Plaza Mayor da cidade de Salamanca, na Espanha, fizeram as primeiras vítimas da Guerra Civil Espanhola, em 19 de julho de 1936. Oitenta anos após o início do conflito, considerado um dos mais hediondos da Europa, as consequências desta tragédia ainda ecoam na história dos moradores da cidade. Principalmente na vida dos três protagonistas dessa obra, que, ainda crianças, tiveram seus pais assassinados durante o regime franquista. Em depoimentos comoventes, os três filhos recordam o passado conturbado e mostram que é possível lutar por justiça sem derramar mais sangue.

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Eduardo e Modesta no dia do casamento<br />

Arquivo pessoal<br />

tempo, fazia brinquedos engenhosos, construídos para a diversão<br />

de seus filhos e das outras crianças. Também passava<br />

horas ensinando os pequenos a pescarem.<br />

O cenário de paz durou dois anos até a guerra espanhola se<br />

tornar um pesadelo real. Em 18 de julho de 1936, quando<br />

Pepe estava com nove anos e um dia antes das tropas do general<br />

Franco declararem oficialmente o conflito civil na pro-<br />

José Pascual Mateos, o Pepe • 79

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