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ECOS DO TIRO NA PRACA

Os tiros disparados a esmo na Plaza Mayor da cidade de Salamanca, na Espanha, fizeram as primeiras vítimas da Guerra Civil Espanhola, em 19 de julho de 1936. Oitenta anos após o início do conflito, considerado um dos mais hediondos da Europa, as consequências desta tragédia ainda ecoam na história dos moradores da cidade. Principalmente na vida dos três protagonistas dessa obra, que, ainda crianças, tiveram seus pais assassinados durante o regime franquista. Em depoimentos comoventes, os três filhos recordam o passado conturbado e mostram que é possível lutar por justiça sem derramar mais sangue.

Os tiros disparados a esmo na Plaza Mayor da cidade de Salamanca, na Espanha, fizeram as primeiras vítimas da Guerra Civil Espanhola, em 19 de julho de 1936. Oitenta anos após o início do conflito, considerado um dos mais hediondos da Europa, as consequências desta tragédia ainda ecoam na história dos moradores da cidade. Principalmente na vida dos três protagonistas dessa obra, que, ainda crianças, tiveram seus pais assassinados durante o regime franquista. Em depoimentos comoventes, os três filhos recordam o passado conturbado e mostram que é possível lutar por justiça sem derramar mais sangue.

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Divulgação/ internet<br />

Plaza Mayor de Salamanca, 1936<br />

meio de um golpe militar se comprometendo com o povo<br />

espanhol: “Entreguem-me a Espanha e eu prometo que meu<br />

pulso não tremerá, que minha mão estará sempre firme”, declarou.<br />

Durante três anos intensos, o general que emprestava<br />

o estilo do bigode e ideais fascistas de Hitler, conduziu o país<br />

a um conflito civil que tirou a vida de centenas de milhares<br />

de pessoas. Com a mesma firmeza que assinou a imensa<br />

quantidade de sentenças de mortes, o militar comandou as<br />

tropas nacionalistas a seguirem espalhando terror entre os<br />

espanhóis durante as quase quatro décadas da ditadura.<br />

Na madrugada de 20 de novembro de 1975, aos 82 anos,<br />

Franco morreu e os espanhóis viram nascer a esperança de<br />

que, enfim, poderiam viver em paz com um novo governo<br />

Luís Calvo Rengel • 33

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