ECOS DO TIRO NA PRACA
Os tiros disparados a esmo na Plaza Mayor da cidade de Salamanca, na Espanha, fizeram as primeiras vítimas da Guerra Civil Espanhola, em 19 de julho de 1936. Oitenta anos após o início do conflito, considerado um dos mais hediondos da Europa, as consequências desta tragédia ainda ecoam na história dos moradores da cidade. Principalmente na vida dos três protagonistas dessa obra, que, ainda crianças, tiveram seus pais assassinados durante o regime franquista. Em depoimentos comoventes, os três filhos recordam o passado conturbado e mostram que é possível lutar por justiça sem derramar mais sangue.
Os tiros disparados a esmo na Plaza Mayor da cidade de Salamanca, na Espanha, fizeram as primeiras vítimas da Guerra Civil Espanhola, em 19 de julho de 1936. Oitenta anos após o início do conflito, considerado um dos mais hediondos da Europa, as consequências desta tragédia ainda ecoam na história dos moradores da cidade. Principalmente na vida dos três protagonistas dessa obra, que, ainda crianças, tiveram seus pais assassinados durante o regime franquista. Em depoimentos comoventes, os três filhos recordam o passado conturbado e mostram que é possível lutar por justiça sem derramar mais sangue.
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Prisão Provincial de Salamanca, 1936<br />
perando a ordem judicial para transportar Juan à Prisão<br />
Provincial de Salamanca. Indignado, Benigno reclamou da<br />
falta de informação e da desorganização dos funcionários,<br />
já que em um dia disseram-lhe que o irmão ia ser liberado<br />
e, no seguinte, o estavam mandando para a prisão. Sem<br />
dar muita importância e com pouca paciência, o policial<br />
respondeu em tom irônico:<br />
– Se quiser, prendo você também.<br />
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