60 Neuschatz, M. y McFarling, M., 2000, Background and Pr<strong>of</strong>essional Qualifications <strong>of</strong> High-School <strong>Physics</strong> Teacher, <strong>The</strong> <strong>Physics</strong> Teacher, vol 38 (Feb) pp 98-104. Shulman, L.S. 1987 Knowledge and teaching: foundations <strong>of</strong> the new reform, Harvard Educational Review, 57, pp 1-22. Turner-Bisset, R. 1999 <strong>The</strong> Knowledgde <strong>of</strong> the expert teacher. British Educational
61 DIRETRIZES CURRICULARES PARA A FORMAÇÃO DE FÍSICOS E PROFESSORES DE FÍSICA NO BRASIL Introdução Marco Antonio Moreira 18 Instituto de Física da UFRGS, <strong>Brasil</strong> moreira@if.ufrgs.br José David M. Vianna 19 Instituto de Física da UFBA e UnB, <strong>Brasil</strong> david@ufba.br Fernando Cerdeira 20 Instituto de Física da UNICAMP, <strong>Brasil</strong> fernando@ifi.unicamp.br A Lei de Diretrizes e Bases da Educação <strong>Brasil</strong>eira (LDB), de 20 de dezembro de 1996, diz em seu Artigo 53, item II, que as universidades, no exercício de sua autonomia, têm assegurada a atribuição de fixar os currículos de seus cursos e programas, observadas as diretrizes gerais pertinentes. Isso significa, na prática, que desde 1997 não há mais “currículo mínimo”, i.e., conjunto mínimo de disciplinas, com respectivos programas e carga horária. O chamado “currículo mínimo” foi substituído pelas denominadas “diretrizes curriculares” de modo a dar às universidades maior liberdade na organização de seus cursos de graduação. Estando a lei em vigor, o Ministério da Educação do <strong>Brasil</strong> constituiu comissões de especialistas, nas mais diversas áreas, para elaborar as diretrizes curriculares para todos os cursos de graduação <strong>of</strong>erecidos pelas universidades brasileiras. No caso da Física, a comissão de especialistas esteve constituída pelos autores desta apresentação. Esta comissão trabalhou durante vários meses na elaboração de diretrizes curriculares para os cursos de graduação em Física no <strong>Brasil</strong>, tendo recebido propostas de todas as mais importantes universidades nacionais e discutido devidamente o assunto com a comunidade acadêmica brasileira envolvida na formação de físicos e pr<strong>of</strong>essores de Física, em uma reunião promovida pela Sociedade <strong>Brasil</strong>eira de Física em São Paulo, em novembro de 1998, e no XIII Simpósio Nacional de Ensino de Física, em Brasília, em janeiro de 1999. As diretrizes curriculares resultantes deste trabalho, apresentadas a seguir, estão atualmente em apreciação no Conselho Nacional de Educação. Se aprovadas, servirão de referencial para os currículos de todos os cursos de graduação em Física no <strong>Brasil</strong>. No entanto, mesmo que não venham a ser aprovadas exatamente como estão, tais diretrizes curriculares, por serem produto de toda uma comunidade, certamente orientarão iniciativas que busquem formar físicos e pr<strong>of</strong>essores de Física com perfis condizentes com as características da sociedade contemporânea. Nesse sentido, tais 18 Pr<strong>of</strong>essor de Física e pesquisador em Ensino de Física, membro da Comissão de Especialistas de Ensino do Ministério da Educação – <strong>Brasil</strong>, 1997 a 1999. 19 Pr<strong>of</strong>essor de Física e pesquisador em Física Teórica, membro da Comissão de Especialistas de Ensino do Ministério da Eduacação – <strong>Brasil</strong>, 1998 e 1999. 20 Pr<strong>of</strong>essor de Física e pesquisador em Física Experimental, membro da Comissão de Especialistas de Ensino do