Brasil Final Report - Department of Physics - The Ohio State University
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diretrizes poderão ser úteis para referenciar a formação de físicos e pr<strong>of</strong>essores de Física também em<br />
outros países.<br />
Características Gerais dos Cursos de Física<br />
É praticamente consenso, entre as propostas recebidas, que a formação em Física, na<br />
sociedade contemporânea, deve se caracterizar pela flexibilidade do currículo, de modo a <strong>of</strong>erecer<br />
alternativas aos egressos. É, também, bastante consensual que essa formação deve ter uma carga<br />
horária mínima de 2000 horas-aula distribuídas, normalmente, ao longo de quatro anos. Deste total,<br />
aproximadamente a metade deve corresponder a um módulo comum e a outra metade a módulos<br />
seqüenciais especializados definidores de perfis específicos. É igualmente consensual que,<br />
independente de perfil, a formação em Física deve incluir uma monografia (ou trabalho equivalente)<br />
de fim de curso, a título de iniciação científica. Em se tratando de cursos noturnos, a única diferença,<br />
em todas estas características gerais, é a de que a duração do curso deve ser de um a dois anos a mais.<br />
Perfil Desejado do Formado<br />
O físico, seja qual for sua área de atuação, deve ser um pr<strong>of</strong>issional que, apoiado em<br />
conhecimentos sólidos e atualizados em Física, deve ser capaz de abordar e tratar problemas novos e<br />
tradicionais e deve estar sempre preocupado em buscar novas formas do saber e do fazer científico<br />
ou tecnológico. Em todas suas atividades, a atitude de investigação deve estar sempre presente,<br />
embora associada a diferentes formas e objetivos de trabalho.<br />
Dentro deste perfil geral, pode-se distinguir perfis específicos que podem ser tomados como<br />
referenciais para o delineamento de perfis desejáveis dos formandos em Física, em função da<br />
diversificação curricular proporcionada através de módulos seqüenciais especializados<br />
complementares ao módulo comum:<br />
Físico – bacharel: ocupa-se preferencialmente de pesquisa, básica ou aplicada, em<br />
universidades ou centros de pesquisa. Este é o campo de atuação mais bem definido e o que<br />
tradicionalmente tem representado o perfil pr<strong>of</strong>issional idealizado na maior parte dos cursos de<br />
graduação que conduzem ao atual Bacharelado em Física.<br />
Físico - educador: dedica-se preferentemente à formação e à disseminação do saber científico<br />
em diferentes instâncias sociais, seja através da atuação no ensino escolar formal, seja através de<br />
novas formas de educação científica, como vídeos, “s<strong>of</strong>twares”, ou outros meios de comunicação.<br />
Não deve se ater, necessariamente, ao perfil da atual Licenciatura em Física que está orientada para o<br />
ensino médio formal.<br />
Físico - tecnólogo: dedica-se predominantemente ao desenvolvimento de equipamentos e<br />
processos, por exemplo, nas áreas de opto-eletrônica, telecomunicações, acústica, ciência dos<br />
materiais, microeletrônica, informática, etc. Trabalha em geral de forma associada a engenheiros e<br />
outros pr<strong>of</strong>issionais, em microempresas, laboratórios especializados ou indústrias. Este perfil<br />
corresponderia ao esperado para o egresso de um Bacharelado em Física Aplicada.<br />
Físico - interdisciplinar: utiliza prioritariamente o instrumental (teórico e/ ou experimental)<br />
da Física em conexão com outras áreas do saber como, por exemplo, Medicina, Oceanografia,<br />
Meteorologia, Geologia, Biologia, Química, Meio Ambiente, Comunicação, Economia,