La Biblia De Las Brujas 2 El Camino De Las Brujas

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2 4 0 E l C a m in o de las B rujas a todos aquellos cuyos caminos son distintos pero cuyos objetivos últimos pueden ser más parecidos a los nuestros de lo que a veces creemos. Haremos mejor tratando de entenderles y ayudándoles a entendemos. Una vez admitimos en nuestro conventículo a un joven cristiano que había sido misionero laico, pero que acabó desanimándose y perdiendo gran parte de su fe. Le iniciamos y enseñamos como brujo, y llegó a ser uno muy bueno. Un año después, nos dijo que quería volver a !a Iglesia. Nos aseguró que nuestras enseñanzas le habían ayudado a entender su propio cristianismo y a aclarar los conflictos que le habían estado paralizando. Le dejamos emprender su camino con nuestra bendición y siguió siendo nuestro amigo. Un hombre renovado. Siempre que sentimos la tentación de reaccionar con agresividad contra alguien que va por un camino distinto al nuestro, nos acordamos de este joven y nos recordamos a nosotros mismos que por mucho que otros caminos aparezcan iluminados con otros símbolos, puede que se dirijan hacia la misma meta.
XVII Dirigir un Conventículo Un conventículo es un grupo organizado de personas que profesan la brujería. Originalmente sólo significaba “reunión”, de la raíz latina convenire, ‘agruparse* (de la que derivan asimismo convocar, convención y convento). Su número tradicional de miembros es de trece, pero, en realidad, un conventículo plenamente operativo puede constituirse a partir de tres miembros en adelante, aunque cuatro es el mínimo más factible. <strong>La</strong> unidad constituida por el líder-más-doce es una tradición muy antigua que encontramos en muchos otros campos religiosos o mágicos junto a la brujería; Jesús, Arturo, Robin Hood, el Crom Cruach irlandés y otros siguen este modelo. Probablemente tenga un origen zodiacal, sugiriendo una unidad ideal de equilibrio de aspectos alrededor de un líder cen-
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