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A Doutrina Reformada Da Predestinação i - igreja reformada ...

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Tradução Livre:<br />

“A <strong>Doutrina</strong> <strong>Reformada</strong> <strong>Da</strong> <strong>Predestinação</strong>” – Capítulo xii<br />

Depravação Total {Incapacidade Total}<br />

1. Apresentação da <strong>Doutrina</strong>. 2. A Extensão e os Efeitos do Pecado Original. 3. Os Defeitos das<br />

Virtudes Comuns do Homem. 4. A Queda do Homem. 5. O Princípio Representativo. 6.<br />

A Bondade e a Severidade de Deus. 7. Provas nas Escrituras.<br />

1. Apresentação da <strong>Doutrina</strong><br />

Na Confissão de Fé de Westminster, a doutrina da Depravação Total (Incapacidade Total) é apresentada<br />

como se segue: “O homem, caindo em um estado de pecado, perdeu totalmente todo o poder de vontade<br />

quanto a qualquer bem espiritual que acompanhe a salvação, de sorte que um homem natural,<br />

inteiramente adverso a esse bem e morto no pecado, é incapaz de, pelo seu pr6prio poder, converter-se<br />

ou mesmo preparar-se para isso.” {Referências: Rm. 5:6 e 8:7-8; Jo 15:5; Rm. 3:9-10, 12, 23; Ef.2:1, 5;<br />

Col. 2:13; Jo 6:44, 65; I Co. 2:14; Tt 3:3-5.} 1<br />

Paulo, Agostinho, e Calvino têm seus pontos de partida no fato de que toda a humanidade pecou em<br />

Adão, e que todos os homens estão “sem desculpas”, conforme Romanos 2:1 [Portanto, és inescusável, ó<br />

homem, qualquer que sejas, quando julgas, porque te condenas a ti mesmo naquilo em que julgas a<br />

outro; pois tu que julgas, praticas o mesmo.] Vez após outra Paulo nos diz que estamos mortos em<br />

pecados e transgressões, alienados de Deus, e sem defesa. Ao escrever aos Cristãos de Éfeso, ele<br />

lembrou-os que antes que haverem recebido o Evangelho, eles estavam “...naquele tempo sem Cristo,<br />

separados da comunidade de Israel, e estranhos aos pactos da promessa, não tendo esperança, e sem<br />

Deus no mundo.”[Efésios 2:12]. Ali notamos a “ênfase de cinco partes”, à medida em que ele acumula<br />

frase sobre frase, para reforçar esta verdade.<br />

2. A Extensão e Os Efeitos do Pecado Original<br />

A doutrina da Depravação Total (Incapacidade Total), que declara que os homens estão mortos no<br />

pecado, não quer dizer que todos os homens são igualmente maus, nem que algum homem seja tão mau<br />

quanto ele pudesse sê-lo, ou ainda que algum homem seja totalmente destituído de virtude, nem que a<br />

natureza humana seja má em si mesma, ou que o espírito do homem seja inativo, e muito menos ainda<br />

significa que o corpo esteja morto. O que significa na verdade é que desde a queda o homem permanece<br />

sob a maldição do pecado, que ele agiu conforme princípios errados, e que ele é completamente incapaz<br />

de amar a Deus ou de fazer o que seja para merecer salvação. Sua corrupção é extensa, mas não<br />

necessariamente intensa.<br />

É neste sentido que os homens, desde a queda, são “...totalmente indispostos, adversos a todo o bem e<br />

inteiramente inclinados a todo o mal,...”[CFW, cap. VI, par. iv]. O homem possui uma tendência fixa do<br />

mal contra Deus, e instintivamente e voluntariamente volta-se para o mal. Ele é um estrangeiro por<br />

nascimento, e um pecador por escolha. A incapacidade (depravação) sob a qual ele se move não é<br />

incapacidade de exercer poder de escolha, mas uma incapacidade de estar pronto a fazer escolhas santas.<br />

E é esta fase que levou Lutero a declarar que “Livre arbítrio é um termo vazio, cuja realidade está

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