15.04.2013 Views

A Doutrina Reformada Da Predestinação i - igreja reformada ...

A Doutrina Reformada Da Predestinação i - igreja reformada ...

A Doutrina Reformada Da Predestinação i - igreja reformada ...

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

almas culpadas do tormento eterno. E é custosa, pois foi paga pelo sofrimento de Cristo na crus. Aqueles<br />

que assumem outra visão do pecado original, a saber, que não é propriamente pecado e que não merece<br />

castigo eterno, fazem com que o mal do que as crianças são “salvas” seja muito pequeno e<br />

consequentemente o amor e a gratidão que eles devem a Deus pequeno também.<br />

A doutrina da salvação infantil encontra um lugar lógico no sistema Calvinista; pois a redenção da alma<br />

é assim infalivelmente determinada, sem nada a ver com qualquer fé, arrependimento ou boas obras, seja<br />

real ou prevista. Não encontra, contudo, um lugar lógico no Arminianismo ou em qualquer outro sistema<br />

teológico. Ademais, seria como se um sistema como o Arminianismo, que detém a salvação num ato<br />

pessoal de escolha racional, logicamente demandasse que, ou outro período de provação devesse ser<br />

concedido àqueles que morrem durante a infância, de maneira que o seu destino pudesse ser afixado; ou<br />

que eles devessem ser aniquilados.<br />

Com relação a esta questão, o Dr. S. G. Craig escreveu: “Assumimos que nenhuma doutrina da salvação<br />

infantil é Cristã se ela não professar que os infantes são membros perdidos de uma raça perdida, para<br />

quem não há salvação a não ser em Cristo. Deve ser óbvio para todos, portanto, que a doutrina de que<br />

todos os que morrem durante a infância são salvos não se encaixa com as linhas de pensamento Católico<br />

Romano ou Anglo-Católico, com os seus ensinamentos de uma regeneração batismal; já que claramente<br />

a maioria daqueles que morreram durante a infância não haviam ainda sido batizados. Também é óbvio<br />

que a linha de pensamento Luterana não prevê lugar para a noção de que todos quantos morrem durante<br />

a infância estão salvos por causa da necessidade que tal fato implicitamente anexa aos métodos da graça,<br />

especialmente a Palavra e os Sacramentos. Se a graça está somente nos meios da graça –– no caso dos<br />

infantes no batismo –– parece claro que a maioria daqueles que morreram durante a infância não foram<br />

recipientes da graça. Parece igualmente claro que o Arminiano não tem o direito de acreditar na salvação<br />

de todos quantos morrem durante a infância; de fato, não é assim tão claro que ele tenha qualquer direito<br />

de acreditar na salvação de qualquer um que tenha morrido durante a infância. Pois de acordo com os<br />

Arminianos, mesmo os Arminianos evangélicos, Deus em Sua graça meramente proveu os homens com<br />

uma oportunidade para a salvação. Não parece, contudo, que uma mera oportunidade para a salvação<br />

possa ser de qualquer valia para aqueles que morrem na infância.” 35<br />

Embora rejeitando a doutrina da regeneração batismal, e esvaziando o batismo dos não eleitos, o<br />

Calvinismo, por outro lado, estende a graça salvadora muito além das fronteiras da Igreja visível. Se é<br />

verdade que todos quantos morrem na infância, tanto em terras pagãs quanto em nações Cristãs, são<br />

salvos, então mais da metade da raça humana até hoje está entre os salvos. Ademais, pode ser dito que<br />

desde que os Calvinistas assumem que a fé salvadora em Cristo é o único requerimento para a salvação<br />

da parte dos adultos, eles nunca poderiam fazer com que o fato de ser membro na Igreja externa de<br />

Cristo seja um requerimento ou uma garantia de salvação. Eles crêem que muitos adultos que não têm<br />

nenhuma conexão com a Igreja externa são, contudo, salvos. Cada Cristão consistente submeterá, é<br />

claro, a si mesmo ao batismo, de acordo com o mandamento pleno da Bíblia e se tornará um membro da<br />

Igreja externa; todavia muitos outros, seja por causa da fraqueza de sua fé ou porque eles não tenham a<br />

oportunidade, não cumprirão tal mandamento.<br />

Tem sido constantemente acusado que a Confissão de Fé de Westminster, ao declarar que “Infantes<br />

eleitos, morrendo durante a infância, são regenerados e salvos por Cristo” (Capítulo X, seção III),<br />

implica que não há infantes não eleitos, que, morrendo durante a infância estão perdidos, e que a Igreja<br />

Presbiteriana tem ensinado que alguns que morrem durante a infância estão perdidos. Com relação a isto,<br />

o Dr. Craig diz: “A história da frase ‘Infantes eleitos que morrem durante a infância’ deixa claro que o<br />

contraste implícito não era entre ‘infantes eleitos que morrem durante a infância’ e ‘infantes não eleitos<br />

que morrem durante a infância’, mas sim entre ‘infantes eleitos morrem durante a infância’ e ‘infantes

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!