A Doutrina Reformada Da Predestinação i - igreja reformada ...
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mesmos.”[João 6:53]. Quando aquele que vigia vê o perigo se aproximando mas não avisa, não alerta o<br />
povo e eles morrem na sua iniqüidade, {“Se eu disser ao ímpio: O ímpio, certamente morrerás; e tu não<br />
falares para dissuadir o ímpio do seu caminho, morrerá esse ímpio na sua iniqüidade, mas o seu sangue<br />
eu o requererei da tua mão.”[Ezequiel 33:8]} –– verdade, seremos responsabilizados se não falarmos, se<br />
não avisarmos, todavia isto não muda a sorte do povo. Jesus declarou que mesmo os Samaritanos que<br />
tinham privilégios muito mais altos que as nações fora da Palestina, adoravam o que não conheciam, e<br />
que a salvação vinha dos Judeus. Veja também o primeiro e o segundo capítulos da Epístola de Paulo aos<br />
Romanos. As Escrituras, então, são plenas em declarar que sob condições ordinárias, normais, aqueles<br />
que não têm a Cristo e o Evangelho estão perdidos.<br />
E de acordo com isto, a Confissão de Fé de Westminster, depois de declarar que aqueles que rejeitam a<br />
Cristo não podem ser salvos, acrescenta: “...muito menos poderão ser salvos por qualquer outro meio os<br />
que não professam a religião cristã, por mais diligentes que sejam em conformar as suas vidas com a luz<br />
da natureza e com a lei da religião que professam ...” [parte da seção IV, Capítulo X, = referências<br />
Bíblicas: Mat. l3:14-15; At. 28:24; Mat. 22:14; Mat. 13:20-21, e 7:22; Heb. 6:4-5; João 6:64-66, e 8:24;<br />
At. 4:12; João 14:6 e 17:3; Ef. 2:12-13; II João 10: l 1; Gal. 1:8; I Cor. 16:22].<br />
Na verdade, a crença de que os ateus, aqueles que vivem sem o Evangelho estão perdidos tem sido um<br />
dos mais fortes argumentos a favor da missões estrangeiras. Se crermos que as suas próprias religiões<br />
têm luz e verdade suficientes para salvá-los, a importância de pregar o Evangelho a eles é então<br />
diminuída consideravelmente. Nossa atitude quanto às missões estrangeiras é muito grandemente<br />
determinada pela resposta que damos àquela questão.<br />
Não negamos que Deus pode salvar até mesmo alguns dos ateus adultos se Ele escolher fazê-lo, pois o<br />
Seu Espírito opera quando e onde e como Lhe apraz, com ou sem meios. Se qualquer um dos tais é<br />
salvo, contudo, é por um milagre de pura graça. Certamente o método normal de Deus é reunir, separar<br />
os Seus eleitos da parte evangelizada da humanidade, embora devemos admitir a possibilidade de,<br />
através de um método extraordinário, alguns dos Seus eleitos possam ser reunidos, separados da parte<br />
não evangelizada. (A sina, o destino daqueles que morrem na infância em terras pagãs é tema a ser<br />
discutido sob o tópico “Salvação Infantil”, mais adiante).<br />
É irracional supor que povos podem apropriar-se de alguma coisa da qual não sabem nada. Isto pode ser<br />
facilmente visto tanto quanto os ateus (os povos ainda não alcançados) são deixados de lado no que se<br />
refere a muitos prazeres, a alegrias e oportunidades relacionados com este mundo; e segundo o mesmo<br />
princípio, seria de se esperar que fossem também deixados de lado também no próximo. Aqueles que são<br />
providencialmente colocados nas trevas pagãs da China setentrional não podem aceitar a Cristo como<br />
Salvador mais do que podem aceitar o rádio, o avião ou o sistema Copérnico de astronomia, coisas a<br />
respeito das quais são totalmente ignorantes. Quando Deus coloca pessoas em tais condições, podemos<br />
estar certos de que Ele não tem intenção de que elas sejam salvas, mais do que ele teria intenção que o<br />
solo ao norte da Sibéria, que permanece congelado durante o ano inteiro, devesse produzir grãos de trigo.<br />
Tivesse Ele querido o contrário, Ele teria suprido os meios que levassem ao fim determinado. Há<br />
também multidões nas terras nominalmente Cristãs, a quem o Evangelho nunca foi apresentado de<br />
qualquer forma adequada, que não têm nem mesmo as condições externas para a salvação, sem<br />
mencionar o estado de indefesa dos seus corações.<br />
É claro que isto não significa que todos os perdidos sofrerão o mesmo grau de castigo. Nós cremos que a<br />
partir de um ‘ponto zero’ em comum haverá todos graus de recompensas bem como todos os graus de<br />
punições; e que a recompensa ou o castigo de uma pessoa serão, até determinada extensão, baseados na<br />
oportunidade que ela tenha tido neste mundo. Jesus Ele próprio declarou que no dia do julgamento, seria