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A Doutrina Reformada Da Predestinação i - igreja reformada ...

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mais tolerável para a cidade pagã de Sodoma que para aquelas cidades da Palestina, que ouviram a Sua<br />

mensagem mas a rejeitaram (veja em Lucas 10:12-14); e ele concluiu a parábola dos servos fiéis e infiéis<br />

com as palavras: “[47] O servo que soube a vontade do seu senhor, e não se aprontou, nem fez conforme<br />

a sua vontade, será castigado com muitos açoites; [48] mas o que não a soube, e fez coisas que<br />

mereciam castigo, com poucos açoites será castigado. <strong>Da</strong>quele a quem muito é dado, muito se lhe<br />

requererá; e a quem muito é confiado, mais ainda se lhe pedirá.”[Lucas 12:47, 48]. Então, enquanto os<br />

ateus, os pagãos (enfim, povos não alcançados pelo Evangelho) estão perdidos, eles deverão sofrer<br />

relativamente menos que aqueles que ouviram o Evangelho e o rejeitaram.<br />

Assim, com relação a esta questão das raças pagãs, os Arminianos estão, em muito, envolvidos em<br />

dificuldades que subvertem seu sistema por completo, dificuldades das quais eles nunca foram capazes<br />

de safarem-se. Eles admitem que somente em Cristo há salvação; todavia eles vêm que multidões<br />

morrem sem sequer haverem ouvido falar de Cristo ou do Evangelho. Ao sustentar que graça suficiente<br />

ou oportunidade devem ser proporcionadas a cada homem antes que ele seja condenado, muitos deles<br />

têm sido levados a postular uma provação futura, –– isto contudo não é o que a Bíblia advoga, mas é<br />

contrário às Sagradas Escrituras. Como Cunningham diz, “os Calvinistas têm sempre tido como um forte<br />

argumento contra as doutrinas Arminiadas da graça universal e da redenção universal, e em favor dos<br />

seus próprios pontos de vista dos soberanos propósitos de Deus; que, ponto pacífico, tão grande a porção<br />

da raça humana que tem sido sempre deixada em completa ignorância da misericórdia de Deus, e do<br />

caminho da salvação revelado no Evangelho; nem, em tais circunstâncias como, para todas as<br />

aparências, atirar obstáculos insuperáveis no seu caminho para alcançar aquele conhecimento de Deus e<br />

de Jesus Cristo, que é a vida eterna.” 23<br />

Somente no Calvinismo, com a sua doutrina da culpa e da corrupção de toda a humanidade através da<br />

queda, e sua doutrina da graça através da qual alguns são soberanamente resgatados e trazidos à salvação<br />

enquanto outros são deixados de lado, é que encontramos uma explicação adequada para o fenômeno do<br />

mundo pagão, do mundo ainda não alcançado pelo Evangelho.<br />

Propósitos do Decreto da Rejeição<br />

A condenação dos não eleitos é primariamente designada a fornecer uma exibição eterna, diante dos<br />

homens e dos anjos, da animosidade, do ódio de Deus com relação ao pecado, ou, em outras palavras, é<br />

uma manifestação eterna da justiça de Deus. (Deve ser recordado que a justiça de Deus tão certamente<br />

demanda o castigo do pecado, como demanda a recompensa da retidão.) Este decreto mostra um dos<br />

atributos divinos o qual, se separado daquele decreto, nunca seria apreciado adequadamente. A salvação<br />

de alguns através de um redentor destina-se a demonstrar os atributos do amor, da misericórdia e da<br />

santidade. Os atributos da sabedoria, do poder e da soberania são demonstrados no tratamento<br />

dispensado a ambos grupos. Assim é que a verdade do testemunho das Escrituras que, “O Senhor fez<br />

tudo para um fim; sim, até o ímpio para o dia do mal.”[Provérbios 16:4]; como também o testemunho de<br />

Paulo que este arranjo estava intencionado por um lado “para que também desse a conhecer as riquezas<br />

da sua glória nos vasos de misericórdia, que de antemão preparou para a glória.” por outro lado para<br />

“mostrar a sua ira, e dar a conhecer o seu poder, suportou com muita paciência os vasos da ira,<br />

preparados para a perdição”[Romanos 9:23, 22]<br />

Este decreto da rejeição também serve para subordinar propósitos relacionados com os eleitos; pois, ao<br />

observar a rejeição e o estado final dos maus, (1) eles aprendem que eles também teriam sofrido, não<br />

tivesse a graça agido em seu cuidado; e eles entendem mais profundamente as riquezas do amor divino<br />

que os levantou do pecado e os trouxe para a vida eterna, enquanto outros não mais culpados um de

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