A Doutrina Reformada Da Predestinação i - igreja reformada ...
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lugar nas Escrituras para uma eleição que esteja cuidadosamente ajustada às pré-vistas atitudes da<br />
criatura. A vontade divina nunca é feita dependente da vontade da criatura para as suas determinações.<br />
Novamente a soberania desta escolha é claramente ensinada quando Paulo declara que Deus provou o<br />
Seu amor para conosco pelo fato de haver Cristo morrido por nós enquanto éramos ainda pecadores<br />
(Romanos 5:8), e que Cristo morreu pelos ímpios (Romanos 5:6). Aqui vemos que o Seu amor não foi<br />
estendido até nós porque éramos bons, mas apesar do fato de que nós éramos maus. É Deus quem<br />
escolhe a pessoa e faz com que ele se aproxime dEle (Salmo 65:4). O Arminianismo tira tal escolha das<br />
mãos de Deus e a coloca nas mãos do homem. Qualquer sistema teológico que substitua a eleição feita<br />
pelo homem cai sob o ensino Bíblico deste assunto.<br />
Nos dias mais negros da apostasia de Israel, como em qualquer outra época, foi este princípio de eleição<br />
que fez diferença ente a raça humana e manteve seguro um remanescente. “Todavia deixarei em Israel<br />
sete mil: todos os joelhos que não se dobraram a Baal, e toda boca que não o beijou.” [I Reis 19:18].<br />
Aqueles sete mil não permaneceram por sua própria força e poder; está expressamente dito que Deus<br />
reservou-os para Si mesmo, que eles pudessem ser um remanescente.<br />
É para o bem dos eleitos que Deus governa o curso de toda a história (Marcos 13:20 = “Se o Senhor não<br />
abreviasse aqueles dias, ninguém se salvaria mas ele, por causa dos eleitos que escolheu, abreviou<br />
aqueles dias.”). Ele são o “sal da terra”, e a “luz do mundo”; e até agora pelo menos na história do<br />
mundo eles são os poucos através de quem os muitos são abençoados, –– Deus abençoa a casa de<br />
Potifar para o bem de José; e dez justos teriam salvo a cidade de Sodoma. Sua eleição, é claro, inclui a<br />
oportunidade de ouvir o Evangelho e receber os dons da graça, pois sem estes grandes meios o fim<br />
grandioso que é a eleição não seria alcançado. Eles são, de fato, eleitos para tudo o que está incluído na<br />
idéia de vida eterna.<br />
À parte da eleição de indivíduos para a vida, tem havido o que poderíamos chamar de uma eleição<br />
natural, ou a divina predestinação de nações e de comunidades a um conhecimento da verdadeira religião<br />
e aos privilégios externos do Evangelho. Deus indubitavelmente escolhe algumas nações para receber<br />
bênçãos temporais e espirituais maiores que outras. Esta forma de eleição sem sido bem ilustrada na<br />
nação Judia, em certas nações e comunidades Européias, e na América. O contraste é violento, quando<br />
comparamos estas com outras nações tais como China, Japão, Índia, etc.<br />
Em todo o Velho Testamento, é repetidamente mostrado que os Judeus eram um povo escolhido. “De<br />
todas as famílias da terra só a vós vos tenho conhecido; ...”[Amós 3:2]. “Não fez assim a nenhuma das<br />
outras nações; ...”[Salmo 147:20]. “Porque tu és povo santo ao Senhor teu Deus; o Senhor teu Deus te<br />
escolheu, a fim de lhe seres o seu próprio povo, acima de todos os povos que há sobre a<br />
terra.”[Deuteronômio 7:6]. Porém, é igualmente feito certo que Deus não encontrou nenhum mérito ou<br />
dignidade nos próprios Judeus, que O fizessem escolhe-los em detrimento de outros povos. “[7] - O<br />
Senhor não tomou prazer em vós nem vos escolheu porque fôsseis mais numerosos do que todos os<br />
outros povos, pois éreis menos em número do que qualquer povo; [8] - mas, porque o Senhor vos amou,<br />
e porque quis guardar o juramento que fizera a vossos pais, foi que vos tirou com mão forte e vos<br />
resgatou da casa da servidão, da mão de Faraó, rei do Egito.”[Deuteronômio 7:7,8]. E de novo,<br />
“Entretanto o Senhor se afeiçoou a teus pais para os amar; e escolheu a sua descendência depois deles,<br />
isto é, a vós, dentre todos os povos, como hoje se vê.”[Deuteronômio 10:15]. Nesta passagem é<br />
cuidadosamente explicado, que Israel foi honrado com a escolha divina, em contraste com o tratamento<br />
dispensado a todos os demais povos da terra, que a escolha proveio só e unicamente do amor imerecido<br />
de Deus; e que não havia base nenhuma em Israel para tanto.