A Doutrina Reformada Da Predestinação i - igreja reformada ...
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ato judicial de Deus imediatamente debitada na conta de cada um dos seus descendentes a partir do<br />
momento em que eles passam a existir, e antecedentemente a qualquer um dos seus próprios atos. Já que<br />
todos os homens vêm ao mundo privados de todas aquelas influências do Espírito Santo, das quais<br />
dependm a sua vida moral e espiritual dependem .... e com uma tendência anterior para o pecado<br />
prevalecendo na natureza deles; tendência a qual é ela mesma da natureza do pecado, e portanto passível<br />
de castigo. A natureza humana desde a queda mantém suas faculdades constitucionais de razão,<br />
consciência e livre arbítrio, e assim o homem continua a ser um agente moral responsável. Ainda assim<br />
ele está espiritualmente morto, e totalmente avesso e incapaz de livrar-se de qualquer desses pesos que<br />
impedem o seu relacionamento com Deus, e totalmente incapaz de mudar suas próprias e maléficas<br />
disposições ou tendências morais inatas, ou dispor-se a tal empreendimento, ou cooperar com o Espírito<br />
Santo na efetivação de tal mudança.” 10<br />
E para o mesmo efeito geral, o Dr. R. L. <strong>Da</strong>bney, o renomado teólogo da Igreja Presbiteriana do Sul, diz,<br />
“A explicação apresentada pela doutrina da imputação é demandada por todos exceto os Pelaginaos e<br />
Socinianos. O ser humano é uma raça espiritualmente morta e condenada. Veja Efésios 2:1-5 e<br />
seguintes. Ele obviamente está sob uma maldição de alguma espécie, desde o início de sua vida.<br />
Testemunha a depravação nativa das crianças, e sua herança de miséria e de morte. Agora, ou o homem<br />
foi julgado e caiu em Adão, ou ele foi condenado sem um julgamento. Ou ele está sob a maldição (como<br />
ela permanece nele desde o início da sua existência) pela culpa de Adão, ou por nenhuma culpa que seja.<br />
Juiz que é honorável a Deus, uma doutrina que, embora mistério profundo, representa-O como<br />
concedendo ao homem uma provação justa e mais favorável sobre sua cabeça; ou que faz com Deus<br />
condene o homem sem julgamento, e mesmo antes que ele venha a existir.” 11<br />
6. A BONDADE E A SEVERIDADE DE DEUS<br />
Uma pesquisa sobre a queda e os seus desdobramentos é um trabalho humiliante. Prova ao homem que<br />
todas as suas alegações de bondade são infundadas, e mostra-lhe que sua única esperança está na<br />
soberana graça de Deus Todo-Poderoso. A “graciosamente restaurada habilidade” de que os Arminianos<br />
falam não é consistente com os fatos. As Sagradas Escrituras, a história e a experiência Cristã se<br />
nenhuma forma avalizam tal como sendo uma visão favorável da condição moral do homem como o<br />
sistema Arminiano ensina. Ao contrário, cada um deles nos proporciona um quadro pessimista de uma<br />
corrupção horrível e de uma inclinação universal para o mal, a qual somente pode ser ultrapassada pela<br />
intervenção da divina graça. O sistema Calvinista ensina uma queda muito mais profunda no pecado e<br />
uma muito mais gloriosa manifestação da graça redentora. Dessas profundezas o Cristão é levado a<br />
desprezar-se a si mesmo, largando-se incondicionalmente nos braços de Deus, e permanecer na graça<br />
imerecida, somente a qual pode salva-lo.<br />
Nós deveríamos ver a piedade de Deus e também a Sua severidade nas esferas espiritual e física. Em<br />
toda a Bíblia, e especialmente nas palavras do próprio Cristo, os tormentos finais dos maus são descritas<br />
de tal maneiras a mostrar-nos que são indescritivelmente horríveis. No Evangelho de Mateus somente,<br />
vemos nas passagens 5:29,30; 7:19; 10:28; 11:21-24; 13:30,41,42,49,50; 18:8,9,34; 21:41; 24:51;<br />
25:12,30,41; e 26:24. Certamente uma doutrina que recebeu tal ênfase dos lábios de Cristo, Ele mesmo,<br />
não pode passar em silêncio, embora tão desagradável que possa ser. No próximo mundo os perversos,<br />
com todas as barreiras removidas, mergulharão de cabeça no pecado, na blasfêmia e nas ofensas a Deus,<br />
piorando e piorando enquanto afundam cada vez mais no buraco. Castigo sem fim é a recompensa de<br />
pecado sem fim. Mais ainda, a glória de Deus é tanta enquanto Ele castiga o perverso, como é quando<br />
Ele recompensa o justo. Muito da negligente indiferença para com o Cristianismo nos nossos dias é<br />
devida à falha dos ministros Cristãos em enfatizar estas doutrinas que Cristo ensinou tão repeditamente.