A Doutrina Reformada Da Predestinação i - igreja reformada ...
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Mas enquanto boas obras não são o terreno da salvação, elas são absolutamente essenciais para tanto,<br />
como sendo os seus frutos e as suas evidências. Elas são produzidas pela fé tão naturalmente como as<br />
uvas são produzidas pela parreira. E todavia não nos façam justos perante Deus, elas são tão ligadas à fé<br />
que a verdadeira fé não pode ser encontrada sem elas. Nem podem as boas obras, no sentido estrito,<br />
serem encontradas em lugar algum sem a fé. Nossa salvação não provém “de obras”, mas “para boas<br />
obras” (veja Efésios 2:9, 10); e o Cristão genuinamente salvo ver-se-á em seu elemento natural somente<br />
quando produzindo boas obras. Este é o mesmo princípio que Jesus estabeleceu quando Ele declarou que<br />
o caráter de uma árvore é mostrado por seus frutos, e que uma boa árvore não pode dar frutos maus. As<br />
boas obras são tão naturais para o Cristão quanto o é respirar; ele não respira para ter vida; ele respira<br />
porque ele tem vida, e por esta mesma razão ele não pode evitar respirar. Boas obras são a sua glória, por<br />
isso é que Jesus diz, “Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas<br />
obras, e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus.”[Mateus 5:16], a quem verdadeiramente todo o<br />
crédito é devido.<br />
A visão Calvinista é a única lógica, se aceitarmos a declaração Bíblica de que a salvação é pela graça.<br />
Qualquer outra nos envolve num caos de pontos de vista sem saída, que são contraditórios às Escrituras.<br />
Há, é claro, mistérios conectados com esta visão Calvinista, e certamente não é a visão que o homem<br />
natural teria, tivesse ele sido chamado para sugerir um plano. Mas jogar fora a doutrina Bíblica da<br />
<strong>Predestinação</strong>, simplesmente porque ela não se adequa aos nossos preconceitos e noções pré concebidas,<br />
é agir tolamente. Faze-lo é colocar o Criador no banco dos réus no tribunal da razão humana, é negar a<br />
sabedoria e a retidão dos Seus atos só porque não podemos sondá-Los, e então declarar que a Sua<br />
revelação é falsa e enganosa.<br />
“É uma atitude perigosa para os homens tomarem sobre si mesmos, ignorantemente, desvendar os<br />
profundos mistérios de Deus com sua razão carnal, onde o grande apóstolo posta-se clamando em<br />
assombro, ‘Ó profundidade das riquezas, tanto da sabedoria, como da ciência de Deus! Quão insondáveis<br />
são os seus juízos, e quão inescrutáveis os seus caminhos!’[Romanos 11:33]. Tivesse Paulo sido da<br />
persuasão Arminiana, ele teria continuado, ‘Aqueles que estão eleitos são os que foram pré vistos<br />
acreditar e perseverar’ ”11. E não haveria mistério algum, se a salvação fosse baseada naquelas palavras.<br />
Então, temos um sistema teológico do qual todo discurso vanglorioso é excluído, e no qual salvação em<br />
todos as suas partes é vista como o produto de pura graça, que resulta em boas obras, sem contudo estar<br />
centrado nelas.<br />
5. REJEIÇÃO<br />
Proposição –– Comentários de Calvino, Lutero e Warfield –– Prova da Bíblia –– Baseada na <strong>Doutrina</strong><br />
do Pecado Original –– Nenhuma Injustiça é Imputada aos Não-Eleitos –– Estado de Ateísmo ––<br />
Propósitos do Decreto da Rejeição –– Arminianos de Centro Atacam esta <strong>Doutrina</strong> –– Sem Nenhuma<br />
Obrigação de Explicar todas Estas Coisas.<br />
Logicamente, é claro que a doutrina da <strong>Predestinação</strong> absoluta sustenta que alguns são preordenados à<br />
morte tão certamente quanto outros são preordenados à vida. Os termos “eleitos” e “eleição”<br />
correspondem aos termos “não eleitos” e “rejeição”. Quando alguns são escolhidos outros não o são. Os<br />
altos privilégios e o destino glorioso daqueles escolhidos não são compartilhados com os outros que não<br />
o foram. Cremos que desde toda a eternidade Deus decidiu que parte da posteridade de Adão<br />
permaneceria no seu pecado, e que o fator decisivo na vida de cada um é deve ser encontrado somente na<br />
vontade de Deus. Como Mozley disse, a raça humana inteira, depois da queda, era uma “massa de