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A Doutrina Reformada Da Predestinação i - igreja reformada ...

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eleitos que vivem e crescem’.” Contudo, de maneira a salvaguardar de qualquer mal entendido, seguido<br />

por inamistosas controvérsias, a Igreja Presbiteriana nos EUA adotou em 1903 uma Declaração de<br />

Posicionamento que diz o seguinte: “Com referência ao Capítulo X, Seção III, da Confissão de Fé, o<br />

conteúdo não deve ser considerado como ensinamento de que qualquer um que morra durante a infância<br />

esteja perdido. Cremos que todos quantos morrem durante a infância estão inclusos na eleição da graça, e<br />

estão regenerados e salvos por Cristo através do Espírito, que opera quando e onde e como Lhe apraz.”<br />

Com relação a esta Declaração de Posicionamento, o Dr. Craig diz: “É óbvio que a Declaração de<br />

Posicionamento vai além do ensinado no Capítulo X, Seção III da Confissão de Fé, tanto quanto<br />

positivamente declara que todos quantos morrem na infância estão salvos. Alguns detêm que a<br />

Declaração de Posicionamento vai além da Bíblia ao ensinar que todos aqueles que morrem durante a<br />

infância estão salvos; mas, seja como for, torna impossível para qualquer pessoa ao menos<br />

plausivelmente manter que os Presbiterianos ensinam que há crianças não eleitas que morrem durante a<br />

infância. Sem dúvida, tem havido indivíduos Presbiterianos que sustentam que alguns daqueles que<br />

morrem na infância estão perdidos; mas tal nunca foi o ensinamento oficial da Igreja Presbiteriana e<br />

como o tema agora se apresenta, tal posição é contradita pelo credo da Igreja.” 36<br />

Algumas vezes tem sido taxado que Calvino ensinou a danação real de alguns daqueles que morrem na<br />

infância. Um exame cuidadoso dos seus escritos, contudo, não sustenta tal acusação. Ele explicitamente<br />

ensinou que alguns dos eleitos morrem na infância e que eles são salvos como infantes. Ele também<br />

ensinou que houveram infantes rejeitados, pois ele sustentava que tanto a rejeição como a eleição são<br />

eternas, e que os não eleitos vêem à vida rejeitados. Mas em nenhum lugar ele ensinou que os rejeitados<br />

que morrem enquanto infantes estão perdidos. Ele é claro rejeitou o ponto de vista Pelagiano que negava<br />

o pecado original e fundamentava a salvação daqueles que morrem na infância na suposta inocência e<br />

falta de pecado. Os pontos de vista Calvinistas a esse respeito têm sido investigados minuciosamente<br />

pelo Dr. R. A. Webb e as suas descobertas são resumidas no seguinte parágrafo: “Calvino ensina que os<br />

rejeitados ‘procuram’ –– (suas próprias palavras) –– ‘procuram’ sua própria destruição; e eles<br />

procuram a sua destruição com os seus próprios atos pessoais e conscientes de ‘impiedade’, de<br />

‘perversidade,’ e ‘rebeldia’. Agora, crianças rejeitadas, embora a culpa do pecado original e sob a<br />

condenação, não podem, enquanto crianças, portanto ‘procurar’ a sua própria destruição através de atos<br />

pessoais de impiedade, perversidade e rebeldia. Eles deveriam, portanto, viver até os anos de<br />

responsabilidade moral de maneira a perpetrar atos de impiedade, perversidade e rebeldia, os quais<br />

Calvino define como o modelo através do qual eles procuram a sua própria destruição. Portanto,<br />

enquanto Calvino ensina que há infantes rejeitados, e que aqueles estarão finalmente perdidos, ele em<br />

lugar algum ensina que eles estarão perdidos como infantes, e enquanto eles são infantes; mas, ao<br />

contrário, ele declara que todos os rejeitados ‘procuram’ a sua própria rejeição com atos pessoais de<br />

impiedade, perversidade e rebeldia. Consequentemente, seu próprio raciocínio o compele a sustentar (de<br />

maneira a ser consistente consigo mesmo), que nenhuma criança rejeitada pode morrer durante a<br />

infância, mas todos que assim o são devem viver até a idade de responsabilidade moral, e traduzir o<br />

pecado original para pecado real.” 37<br />

Em nenhum dos escritos de Calvino ele diz, seja diretamente ou através de inferência boa e necessária,<br />

que qualquer um que morra durante a infância esteja perdido. Muitas das passagens que são<br />

mencionadas por oponentes para provar este ponto são meramente asserções da sua doutrina bem<br />

conhecida do pecado original, na qual ele ensina a culpa universal e a depravação de toda a raça. Muitas<br />

delas estão em altamente controversas seções onde ele discute outras doutrinas, e onde ele fala sem<br />

restrições, mas quando consideradas no contexto o significado fica invariavelmente em dúvida. Calvino<br />

simplesmente diz de todos os infantes o que <strong>Da</strong>vi especificamente disse dele próprio: “Eu nasci na

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