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A Doutrina Reformada Da Predestinação i - igreja reformada ...

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criaturas que são totalmente dependentes dEle. Nenhum ser racional que tenha a sabedoria e poder para realizar seus planos,<br />

pretende o que Ele nunca realiza ou adota planos para um fim que nunca será alcançado. Muito menos pode Deus, cujo poder<br />

e sabedoria são infinitos, trabalhar desta maneira. Nós podemos descansar assegurados que se alguns homens se perdem,<br />

Deus nunca tencionou sua salvação, e nunca desenvolve e colocou em operação meios determinados a efetuar este fim.<br />

O próprio Jesus limitou o propósito de Sua morte quando Ele disse: "Dou a minha vida pelas ovelhas." Se, então, Ele deu Sua<br />

vida pelas ovelhas, o caráter expiatório de Sua obra não foi universal. Em outra ocasião Ele disse aos Fariseus, "não sois das<br />

minhas ovelhas;" e outra vez, "vós tendes por pai ao diabo." Irá alguém manter que Ele deu Sua vida por estes, vendo que Ele<br />

tão explicitamente os excluiu ? O anjo que apareceu a José disse-lhe que o filho de Maria deveria ser chamado JESUS, porque<br />

Sua missão no mundo era salvar Seu povo de seus pecados. Ele então não veio meramente para fazer a salvação possível,<br />

mas para realmente salvar o Seu povo; e o que Ele veio fazer, podemos confiadamente esperar que Ele consumou.<br />

Visto que a obra de Deus nunca é em vão, aqueles que são escolhidos por Deus, aqueles que são redimidos pelo Filho, e<br />

aqueles que são santificados pelo Espírito Santo, - ou em outras palavras, eleição, redenção e santificação, - devem incluir as<br />

mesmas pessoas. A doutrina Arminiana de uma expiação universal faz estes desiguais e através disso destroi a perfeita<br />

harmonia dentro da Trindade. A redenção universal significa salvação universal.<br />

Cristo declarou que os eleitos e os redimidos são as mesmas pessoas quando na oração intercessória Ele disse: "Eram teus, e<br />

tu mos deste", e "Eu rogo por eles: não rogo pelo mundo, mas por aqueles que me deste, porque são teus. E todas as minhas<br />

coisas são tuas, e as tuas coisas são minhas; e nisso sou glorificado." (João 17:6,9,10). E outra vez, "Eu sou o bom Pastor, e<br />

conheço as minhas ovelhas, e das minhas sou conhecido. Assim como o Pai me conhece a mim, também eu conheço o Pai, e<br />

dou a minha vida pelas ovelhas." (João 10:14,15). O mesmo ensino é encontrado quando somos ordenados a "apascentar a<br />

<strong>igreja</strong> de Deus, que Ele resgatou com seu próprio sangue." (Atos 20:28) Somos informados que "Cristo amou a Igreja, e a si<br />

mesmo se entregou por ela" (Efésios 5:25); e que Ele deu Sua vida pelos Seus amigos. (João 15:13) Cristo morreu por Paulo<br />

assim como por João, e não morreu por Faraó assim como não morreu por Judas, que eram bodes e não ovelhas. Nós não<br />

podemos dizer que Sua morte foi intencionada a todos, a menos que digamos que Faraó, Judas, etc., eram das ovelhas,<br />

amigos, e Igrejas de Cristo.<br />

Além do mais, quando é dito que Cristo deu Sua vida por Sua Igreja, ou por Seu povo, nós encontramos impossível acreditar<br />

que Ele Se Deu tanto quanto para os reprovados como para aqueles que Ele intencionou salvar. A humanidade é dividida em<br />

duas classes e o que é distintamente afirmada de uma é implicitamente negada de outra. Em cada caso algo é dito daqueles<br />

que pertencem a um grupo que não é verdadeiro daqueles que pertencem ao outro. Quando se diz que um homem trabalha e<br />

sacrifica a saúde e força para suas crianças, através disso é negado que o motivo que o controla é meramente filantropia, ou<br />

que o desígnio que tem em vista é o bem da sociedade. E quando é dito que Cristo morreu pelo Seu povo, é negado que Ele<br />

morreu igualmente por todos os homens.<br />

A EXCLUSÃO DOS NÃO-ELEITOS<br />

Não era, então, um amor geral e indiscriminado do qual todos os homens eram igualmente os objetos, mas um peculiar,<br />

misterioso, e infinito amor por Seus eleitos, que fez Deus enviar Seu Filho ao mundo para sofrer e morrer. Toda teoria que<br />

negar esta grande e preciosa verdade, e que explicar este amor como benevolência meramente indiscriminada ou filantrópica,<br />

a qual teve todos os homens por seus objetos, muitos dos quais são permitidos perecer, deve ser anti-Escriturística. Cristo não<br />

morreu para uma multidão desordenada, mar por Seu povo, Sua noiva, Sua Igreja.<br />

Um fazendeiro estima seu campo. Mas ninguém supõe que ele se importa igualmente por cada planta que cresce ali, pelas<br />

"ervas daninhas" assim como pelo "trigo". O campo de Deus é o mundo, Mateus 13:38, e Ele o ama com um olho exclusivo<br />

para sua "boa semente", as crianças do reino, e não as crianças do maligno. Não é todo da humanidade que é igualmente<br />

amado de Deus e confusamente redimido por Cristo. Deus não é necessariamente comunicador de Sua bondade, como o sol<br />

de sua luz, ou a árvore de sua sombra refrescante, que não escolhe seus objetos, mas serve a todos indiferentemente sem<br />

variação ou distinção. Isto seria fazer Deus de não mais entendimento do que o sol, que brilha não onde lhe agrada, mas onde<br />

deve. Ele é uma pessoa compreensiva, e tem um direito soberano de escolher Seus próprios objetos.<br />

Em Gênesis lemos que Deus "colocou inimizade" entre a semente da mulher e a semente da serpente. Agora quem foram<br />

significados por semente da mulher e semente da serpente ? No primeiro pensamento, podemos supor que a semente da<br />

mulher significa a raça humana inteira descendente de Eva. Mas em Gálatas 3:16 Paulo usa este termo "semente", e o aplica a

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