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A Doutrina Reformada Da Predestinação i - igreja reformada ...

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perdida. E uma liberdade perdida, de acordo com a minha gramática, não é liberdade.” 2 Em matérias<br />

pertinentes à sua salvação, o homem ainda não regenerado, obstinado, não tem então liberdade para<br />

escolher entre o bem e o mal, mas somente escolher entre mal maior ou menor, o que não é propriamente<br />

livre arbítrio. O fato de o homem caído ainda ser capaz de certos atos moralmente bons em si próprios<br />

não prova que ele possa agir para o mérito da salvação, pois seus motivos podem estar completamente<br />

errados.<br />

O homem é um agente livre mas ele não pode começar (originar, criar) o amor de Deus em seu coração.<br />

Sua vontade é livre no sentido de que não seja controlada por nenhuma força fora de si próprio. Como o<br />

pássaro com uma asa quebrada é “livre” para voar mas não é capaz de faze-lo, assim o homem natural é<br />

livre para vir a amar a Deus, mas é incapaz. Como ele pode arrepender-se do seu pecado quando ele O<br />

ama? Como ele pode vir a Deus quando ele O odeia? Esta é a incapacidade da vontade sob a qual o<br />

homem vive. Jesus disse, “O julgamento é este: que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais a as<br />

trevas que a luz; porque as suas obras eram más.”[João 3:19]; e de novo, “Contudo, não quereis vir a<br />

mim para terdes vida.”[João 5:40]. A ruína do homem está na sua própria e perversa vontade. Ele não<br />

pode vir, porque ele não quer. Auxílio bastante é providenciado, se ele somente quisesse aceitá-lo. Paulo<br />

nos diz, “Por isso, o pendor da carne é inimizade contra Deus, pois não está sujeito à lei de Deus, nem<br />

mesmo pode estar.”[Romanos 8:7].<br />

Assumir que porque o homem tem a capacidade para amar ele então tem também capacidade para amar a<br />

Deus, é tão sábio quanto assumir que a água, já que tem a capacidade de fluir, tem portanto a capacidade<br />

de fluir morro acima; ou raciocinar que porque o homem tem o poder de não atirar-se precipício abaixo,<br />

ele portanto tem igual poder para transportar-se desde o fundo do precipício até o topo.<br />

O homem caído não vê nada desejável no “Aquele que é igualmente amável, o mais junto em dez mil.”<br />

Ele pode admirar a Jesus como um homem, mas ele não quer ter nada a ver como Ele como Deus, e ele<br />

resiste contra a santa influência do Espírito Santo, com todas as suas forças. Pecado e não retidão, tem<br />

sido seu elemento natural, de maneira que ele não tem o desejo da salvação.<br />

A natureza caída do homem cria uma mais obtusa cegueira, estupidez, e oposição relativa às coisas de<br />

Deus. Sua vontade está sob o controle de uma compreensão obscura, a qual troca o doce pelo amargo, e<br />

o amargo pelo doce, o bem pelo mal e o mal pelo bem. Tanto quanto refere-se à suas relações com Deus,<br />

ele quer somente o que é mal, embora sua vontade seja livre. Espontaneidade e escravidão realmente<br />

coexistem.<br />

Em outras palavras, o homem caído é tão moralmente cego que uniformemente prefere e escolhe o mal<br />

ao invés do bem, como o fazem os anjos caídos e os demônios. Quando o Cristão é completamente<br />

santificado ele alcança um estado no qual ele uniformemente prefere e escolhe o bem, como fazem os<br />

santos anjos. Ambos estados são consistentes com liberdade e responsabilidade de agentes morais. Ainda<br />

quando o homem caído age assim uniformemente ele nunca é compelido a pecar, mas ele o faz<br />

livremente e regozija-se em faze-lo. Suas disposições e desejos são tão inclinadas, e ele age sabendo e<br />

desejando, desde a espontânea batida do seu coração. Esta tendência ou apetite natural pelo mal é<br />

característica da natureza caída e corrompida do homem, de modo que Jó diz, ele “...bebe a iniqüidade<br />

como água!”[15;16]<br />

Nós lemos que “Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura;<br />

e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.”[I Co 2:14]. Nós estamos perdidos<br />

quanto a entender como alguém pode entender, tem uma vista plena desta passagem da Bíblia e ainda<br />

assim enfrentar a doutrina da capacidade humana. O homem em seu estado natural não pode ao menos

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