A Doutrina Reformada Da Predestinação i - igreja reformada ...
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<strong>Da</strong> mesma forma que é necessário que o sol emita tanto calor se somente uma planta deva crescer sobre a terra como se a terra<br />
devesse ser coberta com vegetação, assim era necessário Cristo sofrer tanto quanto se somente uma alma devesse ser salva<br />
como se um largo número ou mesmo toda humanidade devessem ser salvas. Visto que o pecador tem ofendido uma Pessoa de<br />
infinita dignidade, e havia sido sentenciado para sofrer eternamente, nada exceto um sacrifício de infinito valor poderá expiálo.<br />
Ninguém supõe que, visto que o pecado de Adão foi o fundamento da condenação da raça, ele pecou tanto por um homem<br />
e tanto por outro, e que poderia ter pecado mais se houvesse existido mais pecadores .Por que então eles devem fazer a<br />
suposição com respeito ao sofrimento de Cristo ?<br />
A EXPIAÇÃO É LIMITADA NO PROPÓSITO E APLICAÇÃO<br />
Apesar do valor da expiação ter sido suficiente para salvar toda humanidade, ela foi eficiente para salvar somente os eleitos.<br />
Ela está indiferentemente bem adaptada à salvação de um homem como de outro, assim fazendo a salvação de cada homem<br />
objetivamente possível; todavia, por causa de dificuldades subjetivas, aparecendo por causa da inabilidade dos pecadores<br />
para ver ou apreciar as coisas de Deus, somente aqueles [os eleitos] são salvos, os quais são regenerados e santificados pelo<br />
Espírito Santo. A razão porque Deus não aplica esta graça a todos homem não tem sido revelada completamente. Quando a<br />
expiação é feita universal, o seu valor inerente é destruído. Se ela é aplicada a todos os homens, e se alguns se perdem, a<br />
conclusão é que isto faz a salvação objetivamente possível para todos os homens, porém que não salva realmente a<br />
qualquer um.<br />
Segundo a teoria Arminiana, a expiação tem simplesmente tornado possível para todos os homens o cooperar com a divina<br />
graça e assim, salvar a si mesmos – se eles assim quiserem. Porém, conte-nos de um curado de enfermidade e todavia morto<br />
de câncer, e a história será igualmente luminosa com a de um expiado do pecado, porém que pereceu através da incredulidade.<br />
A natureza da expiação determina sua extensão. Se ela meramente fez a salvação possível, ela foi aplicada a todos os<br />
homens. Se ela efetivamente assegura a salvação, ela teve referência somente aos eleitos. Como o Dr. Warfield disse: "As<br />
coisas que tenho de escolher são entre uma expiação de alto valor, ou uma expiação de larga extensão. As duas coisas não<br />
podem andar juntas". A obra de Cristo pode ser universalmente somente pela evaporação de sua substância.<br />
Não deixemos haver mal-entendido neste ponto. O Arminiano limita a expiação tão certamente como o faz o Calvinista. O<br />
Calvinista limita a extensão dela, ao dizer que ela não se aplica a todas pessoas (ainda que, como se tem demonstrado já, ele<br />
creia que é eficaz para a salvação de uma larga proporção da raça humana); enquanto o Arminiano limita o poder dela,<br />
porque ele diz que ela em si mesma, não salva realmente ninguém. O Calvinista a limita quantitativamente, mas não<br />
qualitativamente; o Arminiano a limita qualitativamente, mas não quantitativamente. Para o Calvinista ela é como uma ponte<br />
estreita que vai até o fim do caminho acima da correnteza; para o Arminiano ela é como uma grande e larga ponte que vai<br />
somente até a metade do caminho. Na verdade, o Arminiano põe limitações mais severas na obra de Cristo do que o<br />
Calvinista.<br />
A OBRA DE CRISTO COMO UMA PERFEITA SATISFAÇÃO DA LEI<br />
Se os benefícios da expiação são universais e ilimitados, ela deve ter sido o que os Arminanos a representam ter sido –<br />
meramente um sacrifício para apagar a maldição que repousava sobre a raça humana através da queda de Adão, um mero<br />
substituto da execução da lei que Deus em Sua soberania achou certo aceitar em lugar do que o pecador era obrigado a render,<br />
e não uma perfeita satisfação que cumpriu as demandas da justiça. Significaria que Deus não mais demanda perfeita<br />
obediência como Ele fez com Adão, porém que Ele agora oferece salvação em termos inferiores. Deus, então, tirará<br />
obstáculos legais e aceitará tal fé e obediência evangélica que a pessoa com uma capacidade graciosamente restaurada pode<br />
render se assim escolher, o Espírito Santo certamente ajudando em uma maneira geral. Dessa forma, a graça seria estendida<br />
em que Deus oferece uma caminho fácil de salvação – Ele aceita cinqüenta cents de dólar, aparentemente, visto que o pecador<br />
inválido não pode pagar mais.<br />
Por outro lado, os Calvinistas sustentam que a lei de perfeita obediência que foi originalmente dada a Adão foi "permanente",<br />
que Deus nunca tem feito qualquer coisa que conduziria a impressão que a lei era rígida demais em seus requerimentos, ou