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A Doutrina Reformada Da Predestinação i - igreja reformada ...

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dele em amor; [5] e nos predestinou para sermos filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo,<br />

segundo o beneplácito de sua vontade,”[Efésios 1:4,5]. Na carta aos Romanos lemos que a corrente<br />

dourada da redenção estende-se desde a eternidade já passada até a eternidade ainda porvir –– “Porque<br />

os que dantes conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de<br />

que ele seja o primogênito entre muitos irmãos; [30] e aos que predestinou, a estes também chamou; e<br />

aos que chamou, a estes também justificou; e aos que justificou, a estes também glorificou.”[Romanos<br />

8:29,30]. Pré-sabido, preordenados, chamados, justificados, glorificados, sempre com as mesmas pessoas<br />

incluídas em cada grupo, e onde um desses fatores estiver presente, todos os demais estarão em<br />

princípio, também presentes.<br />

Paulo redigiu o versículo conjugando os verbos no tempo passado porque com Deus o propósito é em<br />

princípio executado quando formado, tão certamente é o seu cumprimento. “Estes cinco elos dourados”,<br />

diz o Dr. Warfield, “são todos unidos em uma corrente inquebrável, de modo que todos os que estão sob<br />

a graciosa vista diferenciadora de Deus são carregados por Sua graça somente, passo a passo, até a<br />

grande consumação da glorificação que completa a prometida conformidade à imagem do próprio Filho<br />

de Deus. Veja, é a ‘eleição’ que faz tudo isso; a ‘quem Ele justificou, . . . . . eles também glorificou’.”<br />

3<br />

As Escrituras Sagradas representam a eleição como um acontecimento no passado, sem relacionamento<br />

com o mérito pessoal, e totalmente soberana, –– “[11] (pois não tendo os gêmeos ainda nascido, nem<br />

tendo praticado bem ou mal, para que o propósito de Deus segundo a eleição permanecesse firme, não<br />

por causa das obras, mas por aquele que chama), [12] foi-lhe dito: O maior servirá o menor. [13] Como<br />

está escrito: Amei a Jacó, e aborreci a Esaú.”[Romanos 9:11-13]. Agora, se a doutrina da eleição não for<br />

verdadeira, podemos seguramente desafiar qualquer homem a dizer-nos o que o apóstolo Paulo quis<br />

dizer com tal tipo de linguagem. “Nos é ilustrada a soberana aceitação de Isaque e a rejeição de Ismael, e<br />

a escolha de Jacó e não a de Esaú antes mesmo dos seus nascimentos e portanto antes que tivessem<br />

praticado qualquer bem ou mal; nos é explicitamente dito que no que tange à salvação não de um que<br />

quer ou de outro que corre, mas de Deus que mostra misericórdia, e que Ele tem misericórdia para com<br />

quem Ele quer e a quem Ele confirma; somos pertinentemente direcionados a observar em Cristo, o<br />

oleiro que faz os vasos que procedem de Sua mão, um para cada finalidade que Ele aponta, para que Ele<br />

possa operar a Sua vontade através deles. É seguro dizer que não se pode escolher linguagem melhor<br />

adaptada para ensinar <strong>Predestinação</strong> no seu ápice.” 4<br />

Mesmo se não tivéssemos quaisquer outros testemunhos inspirado que aqueles escritos por Paulo, tão<br />

claros e precisos são aqueles mesmos que seríamos constrangidos a admitir que a doutrina da Eleição<br />

encontra lugar na Bíblia. Em se olhando às referências Bíblicas na Confissão de Fé, vemos que a mesma<br />

é abundantemente sustentada pela Bíblia. Se admitimos a inspiração da Bíblia; se admitimos que os<br />

escritos dos profetas e apóstolos foram soprados pelo Espírito de Deus, e são assim infalíveis, então o<br />

que lá encontrarmos será suficiente; e assim no testemunho irrefutável das Escrituras devemos<br />

reconhecer que a Eleição, ou a <strong>Predestinação</strong> são uma verdade estabelecida, e que devemos receber se<br />

tomamos posse do conselho de Deus. Cada Cristão deve crer em alguma forma de eleição; pois enquanto<br />

as Escrituras deixam muitas coisas inexplicadas a respeito da doutrina da Eleição, elas deixam muito<br />

claro o FATO de que houve uma eleição.<br />

Cristo declarou abertamente aos Seus discípulos, “Vós não me escolhestes a mim mas eu vos escolhi a<br />

vós, e vos designei, para que vades e deis frutos, ...”[João 15:16], pelo que Ele fez primária a escolha de<br />

Deus e a do homem somente secundária, como resultado dO que escolheu primeiro. Os Arminianos,<br />

contudo, em fazendo com que a salvação dependa da escolha do homem em usar ou abusar da graça<br />

proferida inverte esta ordem, fazendo com que a escolha do homem seja a primária e a decisiva. Não há

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