Obra Completa - Universidade de Coimbra

Fisiologia anagénica 131
mentos sinaptásicos de ácção inversa da dos fermentos
digestivos, ou pela actividade das células limfoides.
Uma porção, porém, das gorduras, deve ter feito
parte, já, de moléculas albuminóides ou azotadas, como
o prova a presença, no quilo, de gorduras azotadas
como a amido-estearina [C^Ha NH-^CisHsoOa) 2 ].
Mas, para as raíses das veias mesaráicas vão, principalmente,
os assúcares e as peptonas. E sucede aqui o
mesmo que nos quilíferos. Não se encontram peptonas
na veia porta, nem mesmo em plena digestão de carne.
Como terão desaparecido tão cedo no sangue, produtos
que tanto trabalho deram, na transformação digestiva,
às mil e uma zimases de PAWLOW e POPIELSKY ?
Não se sabe bem; mas a elaboração transformadora
deve já ter sido profunda através dos ganglios mesentéricos,
pois que aparece já o carbamato de amoníaco,
corpo tóxico que o fígado em breve vai deter, provavelmente
tirando-lhe uma molécula de água para o
transformar em urêa.
ONH,, R O ^
N H Á
NHÁ _ H Á 0 = C 0 < N H Í
NH —
Este grupo CO< que segundo a fórmula de
JNJti —
constituição molécular de SCHUTZEXBERGER faz parte de
todos os proteicos, deve ter saído do núcleo albuminóide
com a formação de amidas complexas — glucoproteidos,
tiro-leucinas, etc. —, que derivam de hidratações
avançadas das albuminas. Os gluco-proteidos
ainda se desdobram em leucinas (CMH2„riNOi) e leuceinas
(CmH2»-iNOJ) ; e verifica-se que corpos destes