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Obra Completa - Universidade de Coimbra

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168 O Fenómeno "biológico<br />

pôr, <strong>de</strong> ume maneira rigorosamente scientífica, senão<br />

passando por uma série <strong>de</strong> fenómenos escalonados<br />

assim: — reacção química pura, em que os elementos<br />

actuam segundo suas afinida<strong>de</strong>s normais conhecidas,<br />

— reacção química alterada, on<strong>de</strong> a catálise domina<br />

as afinida<strong>de</strong>s que entram em acção nas reacções da<br />

categoria anterior,—reacção diastasica, que só difere<br />

da antece<strong>de</strong>nte pelo seu substracto orgânico, e, por<br />

isso, também dominando as afinida<strong>de</strong>s químicas, sob<br />

certos pontos <strong>de</strong> vista — reacção biológica, finalmente,<br />

on<strong>de</strong> intervêm toda a varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> catálises que dominam<br />

e modificam, em intensida<strong>de</strong> ao menos, as afinida<strong>de</strong>s<br />

químicas e on<strong>de</strong> se manifesta, principalmente, o domínio<br />

do próprio ser vivo sôbre essas mesmas catalises.<br />

ã Ora, se dois corpos que reagem, actuam por energias<br />

próprias ou à custa <strong>de</strong> energias extranhas, a<br />

intervenção <strong>de</strong> um terceiro que muda intensamante a<br />

velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ssa reacção, <strong>de</strong>verá consi<strong>de</strong>rar-se como<br />

dispondo <strong>de</strong> alguma espécie <strong>de</strong> energia, ou não ? Certamente.<br />

Há tanta razão para falar <strong>de</strong> fôrça catalítica,<br />

como <strong>de</strong> fôrça <strong>de</strong> afinida<strong>de</strong>. Demais, se a reacção não<br />

se produzia com a velocida<strong>de</strong> que agora se manifesta,<br />

por causa do atrito químico, o catalisador, vencendo<br />

êsse atrito, representa necessáriamente uma nova energia<br />

em acção.<br />

Se, pois, no ser vivo, as reacções químicas e as<br />

acções cataliticas se produzem por uma forma <strong>de</strong>terminada,<br />

dominadas e sujeitas a uma modalida<strong>de</strong> nova,<br />

qual o motivo porque havemos <strong>de</strong> negar a interferência,<br />

aqui, <strong>de</strong> uma energia própria <strong>de</strong> tais efeitos tão<br />

caraterísticos e inconfundíveis ?<br />

Pois não é uma proprieda<strong>de</strong> exclusiva do carbone,

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