Obra Completa - Universidade de Coimbra
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f isiologia anagénica 205<br />
a activida<strong>de</strong> da elaboração biogénica, <strong>de</strong> caracter organizador<br />
e plástico, ao passo que D representa a<br />
<strong>de</strong>sassimilação.<br />
Toda a investigação fisiológica tem <strong>de</strong> visar o conhecimento<br />
duma variação no valor daquela relação.<br />
Em qualquer manifestação funcional, pois, a simples<br />
<strong>de</strong>terminação, ou registo, da modificação energética<br />
que se exterioriza, não representa um elemento<br />
simples a entrar como dado irredutível na apreciação<br />
do fenómeno vital.<br />
Por <strong>de</strong>traz da manifestação que se regista está a<br />
relação biotónica que a <strong>de</strong>termina. Conhecido o valor<br />
global <strong>de</strong>ssa relação, fica-nos a <strong>de</strong>terminar o valor<br />
relativo dos dois termos <strong>de</strong>la.<br />
Se nós pu<strong>de</strong>ssemos conhecer a relação genética, que<br />
liga uma <strong>de</strong>terminada variação biotónica à sua correspon<strong>de</strong>nte<br />
manifestação vital exteriorizada, nós poríamos<br />
o seguinte:<br />
A<br />
g=My (manifestação vital).<br />
Mas se nós po<strong>de</strong>mos traduzir em valor energético a<br />
manifestação vital exteriorizada Mv, não é tão fácil<br />
avaliar directamente o valor do biotonus g. Neste,<br />
ainda po<strong>de</strong>mos calcular o valor energético dos produtos<br />
<strong>de</strong> <strong>de</strong>sassimilação. Assim obteremos, em expressão<br />
numérica, os valores Mv, e D, cambiados em função<br />
<strong>de</strong> coeficientes energéticos físicos, somente.<br />
Como ainda se consi<strong>de</strong>ra que todos os elementos<br />
que se encontram na análise <strong>de</strong> D, fizeram a sua passagem<br />
por A, julga-se que as <strong>de</strong>terminações energéticas,<br />
avaliadas pelos dois termos D e Mi>, dão conta