Obra Completa - Universidade de Coimbra

Fisiologia anagénica 145
um blastómero de cada uma das três primeiras fases
de divisão; isto é, tira um blastómero da fase 2, da
fase 4, e da fase 8 blastómeros. Obtêm, assim, larvas
de ursino que contêm apenas
i /i e '/'s da massa do
ôvo completo.
Cada um dos blastómeros isolados dá uma gastrula
própria, mas mais reduzida, anã; DRIESCH conta as
células do mesenquimo de cada gastrula, e acha que
a larva do blastómero isolado da fase 2, tem chias
vezes menos células que as larvas normais, a larva
seguinte tem quatro vezes menos e a ultima oito vezes
menos.
Verificou também, que, pela reunião de dois ovos
de ursino, obtinha uma larva, onde as células do mesenquimo
eram duas vezes mais numerosas que as da
larva normal.
A grande conclusão de tudo isto diz DRIESCH, é que
os processos de segmentação teem por limite uma
grandesa determinada das células. (LOEB, La dynamique
des phenomenes de la vie, pag. 117).
Eu concluo da observação, apenas, que os blastómeros
isolados, e em meio que lhes permite a segmentação,
portam-se de maneira análoga àquela por que
se dividiriam na gastrula de onde saíram; o que só
prova que conservam a sua especificidade, dando as
mesmas ou análogas células que dariam na gastrula
a que pertenciam. É um caso banal, mostrando com
evidência a especificidade morfológica que ninguém
se lembra de pôr em dúvida.
LOEB aproxima das de DRIESCH as experiências
merogónicas de BOVERI. O ôvo merogónico de BOVERI
é um óvulo de ursino, a que extraiu o núcleo antes
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