Obra Completa - Universidade de Coimbra
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Fisiologia anagénica 59<br />
Além disso, a noção das «forças diretrises» a concepção<br />
das «.energias anagénicas» as teorias <strong>de</strong> uma<br />
«evolução dirigida», todas as i<strong>de</strong>ias, enfim, que possamos<br />
formar ácêrca da progressiva organisação dos<br />
seres, como ácêrca da crescente complexida<strong>de</strong> <strong>de</strong> suas<br />
manifestações, como e on<strong>de</strong> hão-<strong>de</strong> ír aurir a seiva que<br />
nos alimente, cientificamente o raciocínio, senão exten<strong>de</strong>ndo<br />
os tentáculos da atenção até aos confins do<br />
campo explorado a que cheguem as raíses sugadouras<br />
da análise?<br />
É aprofundando com a atenção e o estudo que nos<br />
habilitaremos a verrumar o <strong>de</strong>sconhecido com a observação<br />
e a experiência.<br />
Da escursão um pouco ultra-biológica realizada,<br />
resulta um ensinamento importante, comparável áquêle<br />
que já em páginas transactas expuz, ácêrca dos fenómenos<br />
<strong>de</strong> evolução e adaptação nos seres vivos. Agora,<br />
como então, concluo a respeito do problema morfológicos<br />
que êle não tem razão <strong>de</strong> ser proposto à exclusiva<br />
resolução do fisiologista, adstrito somente ao estudo<br />
dos seres vivos. É uma questão <strong>de</strong> especificida<strong>de</strong> material<br />
ligada à natureza <strong>de</strong> todos os corpos e às circunstâncias<br />
do meio em que se encontram. Se na<br />
organização, em ponto gran<strong>de</strong>, dos seres vivos numerosos<br />
à nossa observação, encontramos, também, um<br />
certo número <strong>de</strong> caratéres que espontâneamente <strong>de</strong>spertaram<br />
a atenção e as investigações da sciência, é<br />
egualmente verda<strong>de</strong> que o exclusivismo com que tem<br />
sido tratados se mostra cada vez mais injustificado à<br />
medida que os aprefeiçoamentos da análise nos permitem<br />
ver, em certa escala <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>za, a pequenez