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Sociologia Jurídica.pdf - Unijuí

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Capítulo 4 – Temas da <strong>Sociologia</strong> <strong>Jurídica</strong> Atual<br />

neles se encontra a ressonância maior das falas que clamam por vidas<br />

emancipadas, solidárias e cooperadas. Ali se vê a possibilidade objetiva<br />

de ir experienciando modos novos de sociabilidades e os indivíduos<br />

elevam-se até o ponto de suas vozes se tornarem uma gramática social<br />

bem articulada, que refletem a consciência de si plena de sentido, para<br />

além da cotidianidade e conectada com outras lutas coletivas por socie-<br />

dade alternativa.<br />

É neste sentido que outro movimento começa a tomar corpo e<br />

tem um sentido civilizacional para onde canaliza ações e pensamentos<br />

mais transformativos e alternativos: a economia solidária.<br />

Economia Solidária como Movimento Social<br />

Como já referimos, o debate teórico sobre movimentos sociais<br />

teve grande incidência nos anos 1970 e 1980 e tratou, especialmente, dos<br />

movimentos de trabalhadores e populares urbanos, decrescendo a partir<br />

da década de 90, quando a temática mais comum abordava os denomi-<br />

nados novos movimentos sociais, entre eles o de gênero e o ambienta-<br />

lista. Esses debates enfatizaram as diferenças culturais e ambientais e<br />

incluíram também o tema das redes em que os movimentos sociais são<br />

os atores principais em luta para constituir sujeitos políticos. As redes<br />

sociais agregaram movimentos que estavam dissipados e fizeram isso<br />

por meio de processos comunicativos de experiências democráticas e<br />

democratizantes, articuladas em torno das lutas por direitos e da solida-<br />

riedade política local e planetária em conjunto com outros atores, como<br />

Organizações Não Governamentais, órgãos internacionais de defesa de<br />

direitos e organizações do Estado. 10<br />

10 Ver Kauchakje e Ultramari, 2007. Para estes autores, são exemplos de tal perspectiva os<br />

estudos sobre as seguintes redes: a) DH Net – Rede de Direitos Humanos e Cultura<br />

–, que “funciona como portal de informações, oferece espaço gratuito em seu domínio<br />

para que diversas organizações não-governamentais [...] e integrantes do movimento<br />

de direitos humanos construam sua própria página na WWW” (Doimo; Mitre; Maia,<br />

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