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pelas veredas da psicose: o que se escreve? - CCHLA ...

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111<br />

O <strong>que</strong>stionamento <strong>que</strong> fizemos tendo escrito na tentativa de alcançar uma resposta<br />

retorna fazendo eco na materiali<strong>da</strong>de <strong>da</strong> letra <strong>que</strong> faz corpo ao gozo irredutível em todo<br />

falante. Eco anterior à linguagem do Outro, traço forjado num tempo de alíngua, tempo<br />

solitário.<br />

Então, O <strong>que</strong> <strong>se</strong> <strong>escreve</strong> na <strong>psico<strong>se</strong></strong>?, certamente não é o Nome-do-Pai significante<br />

<strong>da</strong> neuro<strong>se</strong>. Pode-<strong>se</strong> <strong>escreve</strong>r um sinthoma, uma suplência ou “apenas” um modo singular<br />

de operar na vi<strong>da</strong>, de to<strong>da</strong> forma <strong>se</strong> trata <strong>se</strong>mpre de uma invenção do sujeito solitário com<br />

<strong>se</strong>u sintoma. Um sujeito autor e leitor de <strong>se</strong>u próprio mundo.<br />

“Antes o <strong>que</strong> me atazanava [...] era o significado <strong>que</strong> eu não achava lá.” (ROSA,<br />

1978).

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