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Anais do 7º Congresso - Centro Universitário Belas Artes de São ...

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VII <strong>Congresso</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>do</strong> <strong>Centro</strong> Universitário <strong>Belas</strong> <strong>Artes</strong> <strong>de</strong> São Paulo<br />

universo estético e conceitual que questiona a própria influência da técnica ou da mídia na<br />

realização da idéia. No caso das mídias audiovisuais, objetos da pesquisa, a investigação procurou<br />

pensar como a construção <strong>do</strong> Design projeta a forma, coor<strong>de</strong>nan<strong>do</strong>, integran<strong>do</strong> e articulan<strong>do</strong><br />

aqueles fatores que, <strong>de</strong> uma maneira ou <strong>de</strong> outra, participam no processo constitutivo fílmico.<br />

O gênero Ví<strong>de</strong>o clipe é her<strong>de</strong>iro da Ví<strong>de</strong>o Arte <strong>do</strong>s anos 60, cujo pai é o coreano Nam June Paik. O<br />

princípio que prevalecia é sempre o <strong>de</strong> experimentação <strong>de</strong> linguagem. Se o Cinema até então<br />

seguia pre<strong>do</strong>minantemente as regras da linguagem clássica, respeitan<strong>do</strong> acima <strong>de</strong> tu<strong>do</strong> as leis da<br />

continuida<strong>de</strong> para escon<strong>de</strong>r qualquer procedimento que evi<strong>de</strong>nciasse a montagem, o Ví<strong>de</strong>o criava<br />

várias formas <strong>de</strong> romper com esta linhagem e passa a subverter a linguagem, reinventan<strong>do</strong>-a<br />

constantemente.<br />

A Ví<strong>de</strong>o Arte é, acima <strong>de</strong> tu<strong>do</strong>, conceitual e irá explorar as principais características <strong>do</strong> meio, ou<br />

seja da imagem eletrônica. A granulação passa a ser um recurso conceitual altamente emprega<strong>do</strong>.<br />

Outros recursos também serão emprega<strong>do</strong>s <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> auto-reflexivo. O uso <strong>do</strong> procedimento da<br />

metalinguagem é recorrente. O Ví<strong>de</strong>o clipe surge a partir da Ví<strong>de</strong>o Arte mas caminha em direção a<br />

outra vertente, ou seja, a musical. O clipe vai buscar na montagem rítmica sua principal<br />

estruturação. A irreverência vai se dar tanto na quebra <strong>de</strong> formalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> sua temática, como na<br />

busca constante <strong>de</strong> inovar a linguagem. Começam a acontecer uma contaminação entre elementos<br />

explora<strong>do</strong>s na Ví<strong>de</strong>o Arte e no Ví<strong>de</strong>o clipe para o universo Cinematográfico, através <strong>de</strong> uso<br />

diferencia<strong>do</strong> por diretores inova<strong>do</strong>res, que atuam nos diversos meios <strong>de</strong> expressão, transitan<strong>do</strong> <strong>do</strong><br />

Ví<strong>de</strong>o para o Cinema e vice-versa. É possível perceber hibridizações da linguagem<br />

Cinematográfica em virtu<strong>de</strong> <strong>do</strong>s experimentos realiza<strong>do</strong>s essencialmente nesses gêneros criativos<br />

e um alargamento da percepção relacional entre imagem e som.

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