Anais do 7º Congresso - Centro Universitário Belas Artes de São ...
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VII <strong>Congresso</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>do</strong> <strong>Centro</strong> Universitário <strong>Belas</strong> <strong>Artes</strong> <strong>de</strong> São Paulo<br />
sobre a importância <strong>do</strong> som no audiovisual (Ángel Rodríguez, 2006), e os componentes da imagem<br />
(Gilles Deleuze, 1990), a pesquisa foi se configuran<strong>do</strong>. A partir da leitura <strong>de</strong>sta primeira bibliografia<br />
e <strong>do</strong>s encontros com o grupo <strong>de</strong> estu<strong>do</strong>s, foram levantadas questões que norteavam a inserção <strong>de</strong><br />
novos materiais à bibliografia inicial.<br />
Uma nova bibliografia (agora mais específica) foi introduzida; esta bibliografia contou com livros que<br />
além <strong>de</strong> problematizar as espacialida<strong>de</strong>s audiovisuais, <strong>de</strong>batem sobre o surgimento <strong>do</strong> cinema<br />
(Arlin<strong>do</strong> Macha<strong>do</strong>, 1997; Ismail Xavier, 2005), e sobre o imaginário e a tecnologia (Arlin<strong>do</strong><br />
Macha<strong>do</strong>, 2001).<br />
Um fator importante, que juntamente com o aprofundamento da bibliografia fez a pesquisa se<br />
encaminhar para as questões por ela abordada em seu texto final. A oficina “Práticas artísticas<br />
contemporâneas em sistemas <strong>de</strong> movimentação ou o site-specific hoje” ministrada pelos artistas<br />
visuais brasileiros Jorge Menna Barreto e Raquel Garbelotti <strong>de</strong>ntro <strong>do</strong> projeto Arte e Esfera Pública<br />
no <strong>Centro</strong> Cultural São Paulo. Essa oficina fez com que fosse incorpora<strong>do</strong> à pesquisa alguns<br />
aspectos <strong>do</strong> site-specific ao estu<strong>do</strong> da produção audiovisual contemporânea. Foi então que a<br />
pesquisa passou a investigar o alargamento <strong>do</strong> conceito <strong>de</strong> cinema, enquanto instância para além<br />
da realização física <strong>do</strong> mesmo.<br />
Concomitantemente às questões levantadas na pesquisa foram produzidas algumas<br />
experimentações audiovisuais, que objetivam problematizar ainda mais as espacialida<strong>de</strong>s<br />
audiovisuais. Tais experimentações foram sen<strong>do</strong> feitas/realizadas conforme as questões eram<br />
levantadas, chegan<strong>do</strong> ao trabalho final apresenta<strong>do</strong> junto com o texto da pesquisa.<br />
RESULTADOS<br />
Pensar o cinema através <strong>de</strong> sua relação com a memória é atribuir ao especta<strong>do</strong>r um papel<br />
fundamental na construção <strong>do</strong> senti<strong>do</strong> <strong>do</strong> filme. É também alargar o cinema para além da pura<br />
projeção <strong>de</strong> imagens em uma sala escura. É atribuir novos pesos a to<strong>do</strong>s os estímulos, que<br />
contribuem para que o filme se torne imagem para o especta<strong>do</strong>r.<br />
Esta pesquisa tenta enten<strong>de</strong>r o cinema em um campo alarga<strong>do</strong>, o qual abarca <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o primeiro<br />
contato <strong>do</strong> especta<strong>do</strong>r com algum estímulo (no caso da pesquisa à sinopse) que evi<strong>de</strong>ncie o filme,<br />
até o suprimento ou não das expectativas criadas por este especta<strong>do</strong>r, através <strong>de</strong> tais estímulos.