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Educação Ambiental: aprendizes de sustentabilidade - Ministério da ...

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Painel: Participação e papel <strong>da</strong> comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> na gestão <strong>da</strong><strong>Educação</strong> <strong>Ambiental</strong> na mo<strong>da</strong>li<strong>da</strong><strong>de</strong> Projetos80%70%60%50%40%30%20%10%0%BrasilIniciativa <strong>de</strong> realização <strong>de</strong> projetos <strong>de</strong> EA segundo osatores fora <strong>da</strong> escola67,4%15,3%41,2%31,6%71,1%13,7%73,5%13,5%ONG Comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> Empresas Universi<strong>da</strong><strong>de</strong>sNãoSimFonte : Projeto "O que fazem as escolas que dizem que fazem <strong>Educação</strong> <strong>Ambiental</strong> ". 2006.Apenas umprofessorUniversi<strong>da</strong><strong>de</strong>sGrupos <strong>de</strong>BrasilAtores envolvidos permanentemente nos projetos <strong>de</strong> EAONGEmpresaComuni<strong>da</strong><strong>de</strong>FuncionáriosEquipe <strong>de</strong>direçãoAlunoProfessores5,8%14,0%14,9%18,1%53,2%60,2%83,6%90,4%91,9%0% 20% 40% 60% 80% 100%Fonte : Projeto "O que fazem as escolas que dizem que fazem <strong>Educação</strong> <strong>Ambiental</strong> ". 2006.BrasilFatores que contribuem para a inserção <strong>da</strong> EAComuni<strong>da</strong><strong>de</strong>BibliotecaConhecimento <strong>de</strong>políticas públicasMaterial pe<strong>da</strong>gógicoInternetLivrosFormação continua<strong>da</strong><strong>de</strong> professoresProfessores qualificadosProfessores i<strong>de</strong>alistas0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80%Contribui muitoNão contribuiFonte: Projeto "O que fazem as escolas que dizem que fazem <strong>Educação</strong> <strong>Ambiental</strong>". 2006.O primeiro gráfico do Painel revela que 32% <strong>da</strong>s escolas <strong>de</strong>clararam que a iniciativa<strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolver Projetos partiu <strong>da</strong> própria comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>. Esta porcentagem é amais alta quando compara<strong>da</strong> com a iniciativa <strong>de</strong> outros atores externos à escola, taiscomo ONGs, Empresas ou Universi<strong>da</strong><strong>de</strong>s. Por outro lado, o segundo gráfico mostra quequando as escolas foram consulta<strong>da</strong>s sobre os atores envolvidos na implementação <strong>de</strong>Projetos, mais uma vez, a comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> obteve a maior porcentagem entre todos os atoresexternos que participam, 53%. No entanto, no que diz respeito à percepção sobrea contribuição <strong>da</strong> comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> nos projetos, 62% consi<strong>de</strong>rou que esta não possui umpapel importante (Ver o terceiro gráfico do Painel).A <strong>de</strong>scrição anterior mostra dois aspectos muito preocupantes. Em primeiro lugar,a Comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> está envolvi<strong>da</strong> nos Projetos <strong>de</strong> <strong>Educação</strong> <strong>Ambiental</strong> ain<strong>da</strong> que a sua participaçãoseja insuficiente, pois é <strong>de</strong>sejável que este envolvimento alcance níveis semelhantesaos dos atores internos (professores, alunos ou a equipe <strong>de</strong> direção). Em segundolugar, apesar <strong>de</strong> a participação <strong>da</strong> Comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> ser uma reali<strong>da</strong><strong>de</strong>, o fato <strong>de</strong> as escolasperceberem que estas não constituem um fator importante <strong>de</strong> contribuição, revela queexiste uma coexistência conflitante na relação entre as escolas e a Comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>.To<strong>da</strong>via, estas constatações não invali<strong>da</strong>m ou <strong>de</strong>smerecem os trabalhos i<strong>de</strong>ntificadoscom a pesquisa. Pelo contrário, a riqueza <strong>de</strong> experiências e a criativi<strong>da</strong><strong>de</strong> na construção<strong>da</strong>s práticas <strong>de</strong>monstram a vitali<strong>da</strong><strong>de</strong> do que ocorre na escola. Tendências, ain<strong>da</strong>que po<strong>de</strong>ndo ser entendi<strong>da</strong>s como mo<strong>de</strong>stas, <strong>de</strong> alteração no quadro do que se preten<strong>de</strong>com a educação ambiental, incorporando-se novos objetivos para além <strong>da</strong> conscientizaçãoe <strong>da</strong> sensibilização; a preocupação, mesmo que essencialmente discursiva, coma relação com a comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>; e os efeitos rápidos <strong>da</strong>s ações fe<strong>de</strong>rais, principalmente noNorte e Nor<strong>de</strong>ste, sinalizam favoravelmente para a busca <strong>de</strong> superação dos problemase <strong>de</strong>ficiências encontra<strong>da</strong>s e exigem dos educadores envolvimento na consoli<strong>da</strong>ção <strong>da</strong>educação ambiental como política pública.<strong>Educação</strong> <strong>Ambiental</strong> 23

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