– vi<strong>de</strong> a implementação do Programa Vamos Cui<strong>da</strong>r do Brasil com as Escolas, as Comvi<strong>da</strong>se o Projeto Juventu<strong>de</strong> e Meio Ambiente, <strong>de</strong>sdobramentos <strong>da</strong> I Conferência. A suaforma <strong>de</strong> gestão compartilha<strong>da</strong> com os diferentes atores governamentais e <strong>da</strong> socie<strong>da</strong><strong>de</strong>civil em to<strong>da</strong>s as Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s Fe<strong>de</strong>rativas, fortalecem a institucionalização <strong>da</strong> EA.A metodologia adota<strong>da</strong> – Conferências <strong>de</strong> Meio Ambiente nas Escolas – transformaa escola num espaço <strong>de</strong> <strong>de</strong>bate político e <strong>de</strong> construção <strong>de</strong> conhecimento coletivo,em que a opinião dos jovens é respeita<strong>da</strong> e valoriza<strong>da</strong>. A sua simplici<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>spertae fortalece a participação <strong>da</strong> comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> no <strong>de</strong>bate <strong>de</strong> temáticas urgentes, usualmenterestritas aos centros <strong>de</strong> pesquisa ou <strong>de</strong> formulação <strong>de</strong> políticas públicas. Este mesmoformato po<strong>de</strong> ser utilizado para <strong>de</strong>liberações coletivas nos mais diversos assuntos, potencializandoo papel <strong>da</strong> escola como palco <strong>de</strong> <strong>de</strong>bates políticos envolvendo a comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>,valorizando ca<strong>da</strong> vez mais o protagonismo dos adolescentes e jovens.Público-alvo e beneficiárioEscolas <strong>de</strong> 5ª a 8ª série e comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s indígenas, quilombolas, e assentamentosrurais e grupos <strong>de</strong> meninos e meninas em situação <strong>de</strong> rua.Estratégias <strong>de</strong> implementaçãoConferência é, por <strong>de</strong>finição, um processo no qual as pessoas se reúnem, discutemos temas propostos expondo diversos pontos <strong>de</strong> vista, <strong>de</strong>liberam coletivamente e,a partir dos <strong>de</strong>bates locais, escolhem representantes que levam adiante as idéias consensua<strong>da</strong>s.Partindo <strong>de</strong>ssa estrutura básica, a Conferência Nacional Infanto-Juvenil peloMeio Ambiente é caracteriza<strong>da</strong> pelo envolvimento <strong>da</strong> comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> escolar em <strong>de</strong>batessobre temas socioambientais para subsidiar políticas públicas em <strong>Educação</strong> <strong>Ambiental</strong>,reconhecendo a importância do envolvimento <strong>de</strong> adolescentes na gestão pública, apartir <strong>da</strong> co-responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> dos governantes e <strong>de</strong> outros segmentos <strong>da</strong> socie<strong>da</strong><strong>de</strong>.A Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente é bienal, sendo quea primeira foi realiza<strong>da</strong> em 2003 e a segun<strong>da</strong> em 2005/2006.Princípios metodológicosJovem escolhe Jovem – Na Conferência os jovens são o centro <strong>da</strong> toma<strong>da</strong> <strong>de</strong><strong>de</strong>cisão, a qual é feita pelos próprios jovens e não por terceiros.Jovem educa Jovem – O papel dos jovens como sujeitos sociais que vivem, atuame intervêm no presente, e não no futuro, é também reconhecido nesse princípio. Assume-seque o processo educacional po<strong>de</strong> e <strong>de</strong>ve ser construído a partir <strong>da</strong>s experiênciasdos próprios adolescentes, respeitando e confiando em sua capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> assumir responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>se compromissos <strong>de</strong> ações transformadoras.AnotaçõesUma geração apren<strong>de</strong> com a outra – Na Conferência é incentiva<strong>da</strong> a parceriaentre as diversas gerações envolvi<strong>da</strong>s. Mesmo privilegiando os adolescentes comoprotagonistas, o diálogo entre gerações é fun<strong>da</strong>mental. Na <strong>Educação</strong> <strong>Ambiental</strong> esteprincípio se torna especialmente importante, pois se trata <strong>de</strong> conceitos inovadores queos filhos levam para seus pais e mestres. Nesse sentido, os adultos po<strong>de</strong>m apren<strong>de</strong>rcom as crianças e vice-versa, tanto no uso <strong>de</strong> novas tecnologias <strong>de</strong> informação e comunicaçãoquanto nos conceitos <strong>de</strong> EA. Enquanto os adolescentes e jovens se apropriam42CADERNOS SECAD
facilmente <strong>de</strong> tendências transformadoras, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> dos adultos <strong>da</strong>r condições paraque as necessárias mu<strong>da</strong>nças ocorram a partir do aprofun<strong>da</strong>mento dos conhecimentose <strong>da</strong> abertura para a participação efetiva.Empo<strong>de</strong>ramento – A Conferência traz a dimensão política para o meio ambiente,que é a base <strong>da</strong>s experiências que contribuem para a formação <strong>da</strong> visão em relação aosistema político e em relação às instituições <strong>da</strong> socie<strong>da</strong><strong>de</strong>. A partir <strong>da</strong> escola, com o envolvimento<strong>da</strong> comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>, os participantes <strong>da</strong> Conferência percebem-se como parte<strong>de</strong> um contexto mais amplo, que po<strong>de</strong>m ter vez e voz nos <strong>de</strong>stinos <strong>da</strong> socie<strong>da</strong><strong>de</strong>.Formação <strong>de</strong> comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s interpretativas <strong>de</strong> aprendizagem – Estas contribuempara transformações na quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> a partir <strong>de</strong> ações e intervenções nas reali<strong>da</strong><strong>de</strong>slocais, por meio <strong>de</strong> processos cooperativos em que os objetivos são comuns, asações são compartilha<strong>da</strong>s e os resultados benéficos para todos.Ações afirmativas – Resgate e segurança do direito <strong>de</strong> participação <strong>de</strong> setores <strong>da</strong> socie<strong>da</strong><strong>de</strong>civil em situação <strong>de</strong> <strong>de</strong>sigual<strong>da</strong><strong>de</strong> com a criação <strong>de</strong> instrumentos <strong>de</strong> inclusão socialque buscam a eqüi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> direitos, respeitando sempre as diferenças e a diversi<strong>da</strong><strong>de</strong>.EtapasOs <strong>de</strong>bates foram realizados em duas etapas principais:• Conferências <strong>de</strong> Meio Ambiente nas Escolas e Comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s em to<strong>da</strong>s as uni<strong>da</strong><strong>de</strong>sfe<strong>de</strong>rativas. A partir do documento-base Passo a Passo para a Conferência <strong>de</strong>Meio Ambiente na Escola, ca<strong>da</strong> escola promove uma Conferência, que elege um <strong>de</strong>legadoou <strong>de</strong>lega<strong>da</strong> e seu suplente (entre 11 e 14 anos). A escola assume uma responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>,<strong>de</strong>fine uma ação com base nos temas e os alunos(as) criam um cartaz quetraduz o compromisso coletivo. Os resultados <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> Conferência são ca<strong>da</strong>strados viainternet em todos os estados e a carta-resposta com o cartaz é envia<strong>da</strong> pelo correiopara a Comissão Organizadora Estadual, confirmando a realização <strong>da</strong> Conferência.• Conferência Nacional em Brasília. Ambiente <strong>de</strong> intervenção política e <strong>de</strong> aprendizagemcoletiva que reúne adolescentes <strong>de</strong>legados, selecionados pelos Coletivos Jovensa partir <strong>da</strong> análise dos trabalhos <strong>da</strong>s escolas e comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s participantes ou pelaConferência Estadual ou Regional, etapa optativa realiza<strong>da</strong> em algumas UFs. Os <strong>de</strong>legadospriorizam e qualificam as idéias mais significativas sob o ponto <strong>de</strong> vista dos adolescentes,a partir <strong>da</strong> síntese <strong>da</strong>s propostas <strong>da</strong>s escolas. Em continui<strong>da</strong><strong>de</strong> aos eventosrealizados nos estados são produzidos materiais <strong>de</strong> educomunicação e elabora<strong>da</strong> aCarta que apresenta os compromisso e propostas dos adolescentes, num ato públicoque afirma a importância <strong>de</strong> gerar canais <strong>de</strong> participação social para adolescentes.GestãoAs etapas foram coor<strong>de</strong>na<strong>da</strong>s em duas escalas <strong>de</strong> gestão:• Nacional – equipe <strong>de</strong> Coor<strong>de</strong>nação Nacional <strong>da</strong> Conferência MEC/MMA sedia<strong>da</strong>em Brasília. A formulação <strong>de</strong> diretrizes, a articulação, a divulgação, a captação <strong>de</strong>recursos e o acompanhamento <strong>de</strong> to<strong>da</strong>s as etapas <strong>da</strong> Conferência em escala nacionalfica a cargo <strong>de</strong> uma instância central – a Coor<strong>de</strong>nação Executiva Nacional – compostapela equipe <strong>de</strong> coor<strong>de</strong>nação e facilitação MEC/MMA, responsável pela coor<strong>de</strong>naçãopolítico-técnico-admistrativa do processo com o apoio do Grupo <strong>de</strong> Trabalho MEC (en-<strong>Educação</strong> <strong>Ambiental</strong> 43
- Page 3 and 4: CADERNOS SECADEducação Ambiental:
- Page 5: ApresentaçãoOs Cadernos Secad for
- Page 11 and 12: 1. INTRODUÇÃOPercebemos no cotidi
- Page 13 and 14: se articularem ações de EA basead
- Page 15 and 16: Em 1999, foi aprovada a Lei n° 9.7
- Page 17 and 18: O Órgão Gestor acrescenta uma qua
- Page 19 and 20: e futuras gerações. Aos poucos, f
- Page 21 and 22: O fenômeno de expansão da Educaç
- Page 23 and 24: Painel: Participação e papel da c
- Page 25 and 26: O desenvolvimento de uma infra-estr
- Page 27 and 28: A primeira dimensão diz respeito a
- Page 29 and 30: 4. POLÍTICAS INTEGRADAS E VISÃOSI
- Page 31 and 32: Educação Ambiental PopularComo ma
- Page 33 and 34: 5. PROGRAMAS, PROJETOS E ATIVIDADES
- Page 35 and 36: Objetivos específicos• Incentiva
- Page 37 and 38: Neste saber, tem-se implícita a bu
- Page 39 and 40: Nota: A forma de execução e suas
- Page 41: A segunda Conferência, em 2005, en
- Page 45 and 46: Diferenças nas estratégias da I e
- Page 47 and 48: Resultados alcançadosA I Conferên
- Page 49 and 50: EstadosII Conferência Nacional Inf
- Page 51 and 52: fessores e estudantes, propondo con
- Page 53 and 54: Dos 34 projetos recebidos, foram co
- Page 55 and 56: cas: a disponibilização de ferram
- Page 57 and 58: - criação de novos protocolos de
- Page 59 and 60: Fundamentos conceituais e metodoló
- Page 61 and 62: A metodologia adotada, a Oficina de
- Page 63 and 64: da sistematização de uma pesquisa
- Page 65 and 66: Referências LegaisMetas• Lei 6.9
- Page 67 and 68: frentes:• Empreendedorismo: O Ór
- Page 69 and 70: • Co-realização do Projeto Geo
- Page 71 and 72: Documentos complementaresBRASIL. Mi
- Page 73 and 74: Divulgação do ProjetoA divulgaç
- Page 75 and 76: Gráfico 2Projetos por Unidade Fede
- Page 77 and 78: O valor dos projetos apresentados n
- Page 79 and 80: Tipo de Projeto: Educação Ambient
- Page 81 and 82: • Mapear a situação atual da EA
- Page 83 and 84: Segunda etapa:• Realização de r
- Page 85 and 86: 5.3. NormatizaçãoEixo de ação r
- Page 87 and 88: 5.4. Pesquisas e PublicaçõesÁrea
- Page 89 and 90: BRASIL. MEC/MMA. Manual Orientador
- Page 91 and 92: REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASBAUMAN,
- Page 93 and 94:
ANEXO 1Quadro de Resultados do Prog
- Page 95 and 96:
ANEXO 2Política Nacional de Educa
- Page 97 and 98:
§ 1 o Nas atividades vinculadas à
- Page 99 and 100:
II - articulação, coordenação e
- Page 101 and 102:
VI - promover o levantamento de pro
- Page 103 and 104:
ANEXO 4Tratado de Educação para S
- Page 105 and 106:
As organizações que assinam este
- Page 107 and 108:
2. ONGs comprometidas com os movime
- Page 109:
Cadernos Secad• Educação Ambien