Cultura, milhares <strong>de</strong> pessoas contribuem, numa arquitetura <strong>de</strong> capilari<strong>da</strong><strong>de</strong>, na formação<strong>de</strong> professores, jovens e estu<strong>da</strong>ntes e no fomento à relação escola-comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> apartir <strong>da</strong> produção <strong>de</strong> conhecimentos locais.Esse é o diferencial do programa: o estabelecimento <strong>de</strong> parcerias entre o GovernoFe<strong>de</strong>ral, governos estaduais e municipais e segmentos <strong>da</strong> socie<strong>da</strong><strong>de</strong>. Trata-se <strong>de</strong>uma nova postura que procura se aproximar <strong>da</strong> socie<strong>da</strong><strong>de</strong> no planejamento e implementaçãoparticipativa <strong>da</strong>s políticas <strong>de</strong> <strong>Educação</strong> <strong>Ambiental</strong>.Metas• Inserir a <strong>Educação</strong> <strong>Ambiental</strong> no Projeto Político-Pe<strong>da</strong>gógico (PPP) e no currículoescolar <strong>de</strong> 30% <strong>da</strong>s escolas participantes do programa. Meta: 2007-2010.• Formar 32 mil professores e 32 mil estu<strong>da</strong>ntes em 100% <strong>da</strong>s escolas que participaram<strong>da</strong> conferência <strong>de</strong> meio ambiente. Meta: 2004-2005.• Realizar conferências <strong>de</strong> meio ambiente em 20 mil escolas. Meta: 2005-2006.• Criar Comissões <strong>de</strong> Meio Ambiente e Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Vi<strong>da</strong> – Com-vi<strong>da</strong>s e Agen<strong>da</strong> 21em 30% <strong>da</strong>s escolas que realizaram conferências <strong>de</strong> meio ambiente. Meta: 2004-2005.• Financiar 80 projetos <strong>de</strong> <strong>Educação</strong> <strong>Ambiental</strong>, por meio <strong>da</strong>s Ações EducativasComplementares 24 . Meta: 2005-2006.• Incluir 30% <strong>da</strong>s escolas <strong>de</strong> ensino fun<strong>da</strong>mental e médio em ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> pesquisa,planejamento e implementação <strong>de</strong> projetos e ações <strong>de</strong> <strong>Educação</strong> <strong>Ambiental</strong> utilizandoas Tecnologias <strong>de</strong> Informação e Comunicação (TICs). Meta: 2007-2010.Público-alvo• Secretarias <strong>de</strong> <strong>Educação</strong> estaduais e municipais, União dos Dirigentes Municipais<strong>de</strong> <strong>Educação</strong> (Undime), organizações não-governamentais, universi<strong>da</strong><strong>de</strong>s e órgãos<strong>de</strong> meio ambiente.Beneficiários• Escolas <strong>de</strong> <strong>Educação</strong> Básica (Ensino Fun<strong>da</strong>mental e Médio) – professores, estu<strong>da</strong>ntes,funcionários e a comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>, incluindo jovens engajados, interessados nasquestões socioambientais e a socie<strong>da</strong><strong>de</strong> civil.Fun<strong>da</strong>mentos conceituaisAnotaçõesFoi proposto um método <strong>de</strong> trabalho voltado para uma construção dialógica<strong>de</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s que incentivem transformações empo<strong>de</strong>radoras dos indivíduos e grupos.Optou-se por trabalhar a partir <strong>de</strong> temas geradores e com o enfoque <strong>de</strong> pesquisa-ação,oferecendo repertório, espaços estruturantes, orientação prática e sistematiza<strong>da</strong> parafacilitar sua a<strong>de</strong>quação criativa a ca<strong>da</strong> reali<strong>da</strong><strong>de</strong> local. Para diversificar as fontes <strong>de</strong> informação,foram inseri<strong>da</strong>s formas abertas e inovadoras <strong>de</strong> construir aquilo que EdgarMorin chama <strong>de</strong> conhecimento pertinente, que possibilita apreen<strong>de</strong>r os problemas globaise fun<strong>da</strong>mentais para neles inserir os conhecimentos parciais e locais.24 Programa <strong>da</strong> Secad/MEC, <strong>de</strong>senvolvido pela Coor<strong>de</strong>nação-Geral <strong>de</strong> Ações Educacionais Complementares, <strong>de</strong>stinadoao fomento <strong>de</strong> projetos que privilegiam, especialmente, os grupos sociais em situação <strong>de</strong> vulnerabili<strong>da</strong><strong>de</strong>social e são realiza<strong>da</strong>s no contraturno escolar com ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s pe<strong>da</strong>gógicas, culturais, <strong>de</strong> lazer e esporte.36CADERNOS SECAD
Neste saber, tem-se implícita a busca <strong>de</strong> um conhecimento complexo, não fragmentário,porém incremental. O conhecimento pertinente reconhece que, em meio àcomplexi<strong>da</strong><strong>de</strong> do real, não é possível nunca a compreensão total. É por isso, também,que a busca do conhecimento torna-se um esforço infinito, mas que po<strong>de</strong> se tornarum círculo virtuoso (MORIN, 2001). Nesse sentido, a metodologia do Programa se <strong>de</strong>una interface do duplo sentido etimológico <strong>da</strong> palavra latina para educação: educare eeducere, tendo o primeiro o significado <strong>de</strong> orientar, nutrir, <strong>de</strong>cidir num sentido externo,levando o indivíduo <strong>de</strong> um ponto on<strong>de</strong> ele se encontra para outro que se <strong>de</strong>seja alcançar;e o segundo, educere, se refere a conduzir, promover o surgimento <strong>de</strong> <strong>de</strong>ntro parafora <strong>da</strong>s potenciali<strong>da</strong><strong>de</strong>s que o indivíduo possui.Como a <strong>Educação</strong> <strong>Ambiental</strong> não está presa a uma disciplina ou gra<strong>de</strong> curricularrígi<strong>da</strong>, ela oportuniza a ampliação <strong>de</strong> conhecimentos em uma diversi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> dimensões,tendo em vista a complexi<strong>da</strong><strong>de</strong> dos sistemas naturais e sociais. A partir do conceito<strong>de</strong> simplici<strong>da</strong><strong>de</strong> (e não simplista), o Programa manteve o foco na sustentabili<strong>da</strong><strong>de</strong>ambiental local e do planeta, apren<strong>de</strong>ndo-se com as culturas locais, estu<strong>da</strong>ndo a dimensão<strong>da</strong> ciência, abrindo janelas para a participação dos jovens em políticas públicas<strong>de</strong> meio ambiente e para a produção do conhecimento na escola.Forma <strong>de</strong> implementaçãoO programa Vamos Cui<strong>da</strong>r do Brasil com as Escolas, a partir <strong>de</strong> uma visão sistêmica(figura), é baseado em um círculo virtuoso contendo um conjunto <strong>de</strong> ações quetrabalham a <strong>Educação</strong> <strong>Ambiental</strong> como uma prática integra<strong>da</strong>, contínua e permanente,transversal a to<strong>da</strong>s as disciplinas e nas diversas mo<strong>da</strong>li<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> ensino. As ações se distribuemem quatro mo<strong>da</strong>li<strong>da</strong><strong>de</strong>s: difusa, presencial, tecnológica e ações estruturantes.<strong>Educação</strong> <strong>Ambiental</strong> 37
- Page 3 and 4: CADERNOS SECADEducação Ambiental:
- Page 5: ApresentaçãoOs Cadernos Secad for
- Page 11 and 12: 1. INTRODUÇÃOPercebemos no cotidi
- Page 13 and 14: se articularem ações de EA basead
- Page 15 and 16: Em 1999, foi aprovada a Lei n° 9.7
- Page 17 and 18: O Órgão Gestor acrescenta uma qua
- Page 19 and 20: e futuras gerações. Aos poucos, f
- Page 21 and 22: O fenômeno de expansão da Educaç
- Page 23 and 24: Painel: Participação e papel da c
- Page 25 and 26: O desenvolvimento de uma infra-estr
- Page 27 and 28: A primeira dimensão diz respeito a
- Page 29 and 30: 4. POLÍTICAS INTEGRADAS E VISÃOSI
- Page 31 and 32: Educação Ambiental PopularComo ma
- Page 33 and 34: 5. PROGRAMAS, PROJETOS E ATIVIDADES
- Page 35: Objetivos específicos• Incentiva
- Page 39 and 40: Nota: A forma de execução e suas
- Page 41 and 42: A segunda Conferência, em 2005, en
- Page 43 and 44: facilmente de tendências transform
- Page 45 and 46: Diferenças nas estratégias da I e
- Page 47 and 48: Resultados alcançadosA I Conferên
- Page 49 and 50: EstadosII Conferência Nacional Inf
- Page 51 and 52: fessores e estudantes, propondo con
- Page 53 and 54: Dos 34 projetos recebidos, foram co
- Page 55 and 56: cas: a disponibilização de ferram
- Page 57 and 58: - criação de novos protocolos de
- Page 59 and 60: Fundamentos conceituais e metodoló
- Page 61 and 62: A metodologia adotada, a Oficina de
- Page 63 and 64: da sistematização de uma pesquisa
- Page 65 and 66: Referências LegaisMetas• Lei 6.9
- Page 67 and 68: frentes:• Empreendedorismo: O Ór
- Page 69 and 70: • Co-realização do Projeto Geo
- Page 71 and 72: Documentos complementaresBRASIL. Mi
- Page 73 and 74: Divulgação do ProjetoA divulgaç
- Page 75 and 76: Gráfico 2Projetos por Unidade Fede
- Page 77 and 78: O valor dos projetos apresentados n
- Page 79 and 80: Tipo de Projeto: Educação Ambient
- Page 81 and 82: • Mapear a situação atual da EA
- Page 83 and 84: Segunda etapa:• Realização de r
- Page 85 and 86: 5.3. NormatizaçãoEixo de ação r
- Page 87 and 88:
5.4. Pesquisas e PublicaçõesÁrea
- Page 89 and 90:
BRASIL. MEC/MMA. Manual Orientador
- Page 91 and 92:
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASBAUMAN,
- Page 93 and 94:
ANEXO 1Quadro de Resultados do Prog
- Page 95 and 96:
ANEXO 2Política Nacional de Educa
- Page 97 and 98:
§ 1 o Nas atividades vinculadas à
- Page 99 and 100:
II - articulação, coordenação e
- Page 101 and 102:
VI - promover o levantamento de pro
- Page 103 and 104:
ANEXO 4Tratado de Educação para S
- Page 105 and 106:
As organizações que assinam este
- Page 107 and 108:
2. ONGs comprometidas com os movime
- Page 109:
Cadernos Secad• Educação Ambien