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Consulta Rápida - Psicofármacos - 1Ed.pdf

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IMIPRAMINA<br />

MEDICAMENTOS: INFORMAÇÕES BÁSICAS<br />

2. Pacientes em uso de medicamentos anticancerígenos<br />

ou que estejam utilizando anti-retrovirais<br />

devem evitar utilizar o hipérico.<br />

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS<br />

1. Bilia NA, Gallori S, Vincieri FF. St. John’s wort and<br />

depression – Efficacy, safety and tolerability: an update. Life<br />

Sciences 2002; 70:3077- 3096.<br />

2. American College of Physicians / American Society of<br />

Internal Medicine. Clinical guideline: Pharmacologic<br />

treatment of acute major depression and dysthymia. Ann<br />

Intern Med 2000;132:738-742.<br />

3. Davidson JRT et al. Effect of Hypericum perforatum ( St.<br />

John´s wort) in major depressive disorder – a randomized<br />

controlled trial. JAMA 2002;287;1807-1814.<br />

4. Kim Hl, Streltzer J, Goebert D. St. John´s wort for<br />

depression: a meta-analysis of well-defined clinical trials. J<br />

Nerv Ment Dis 1999;187(9):532-538.<br />

5. Lecrubier Y, Clerc G, Didi R et al. Efficacy of St. John´s<br />

wort extract Ws 5570 in major depression: a double-blind<br />

placebo-controlled trial. Am J Psychiatry 2002;159(8): 1361-<br />

1366.<br />

6. Linde K, Ramirez G, Mulrow CD et al. St. John´s wort for<br />

depression – an overview and meta-analysis of randomised<br />

clinical trials. BMJ 1996;313:253-258.<br />

7. Phillipp M, Kohnen R, Hiller Ko. Hypericum extracts versus<br />

imipramine or placebo in patiens with moderate depression:<br />

randomised multicenter study of treatment for eight weeks.<br />

BMJ 1999;319:1534-1539.<br />

8. Shelton RC, Keller MB, Gelenberg A et al . Effectiveness<br />

of St. John´s wort in major depression: a randomised<br />

controlled trial. JAMA 2002;287:1807-1814.<br />

9. Woelk H et al. Comparison of St. John´s wort and<br />

imipramine for treating depression: randomised controlled<br />

trial. BMJ 2000;321:536-539.<br />

10. Wong AHC, Smith M, Boon HS. Herbal remedies in<br />

psychiatric practice. Arch Gen Psychiatry 1998;55:1033-<br />

1044.<br />

IMIPRAMINA<br />

DEPRAMINA (Lab. Teuto Brasileiro)<br />

• Caixas com 5 ampolas de 2 mL/25 mg.<br />

PRAMINAM (Lab. Cazi)<br />

• Caixas com 20 comprimidos revestidos de 25<br />

mg de cloridrato de imipramina<br />

TOFRANIL (Lab. Novartis)<br />

• Caixas com 20 drágeas de 10 ou 25 mg de<br />

cloridrato de imipramina.<br />

TOFRANIL PAMOATO (Lab. Novartis)<br />

• Caixas com 20 cápsulas de 75 ou 150 mg de<br />

pamoato de imipramina.<br />

FARMACOCINÉTICA<br />

E MODO DE USAR<br />

A imipramina é uma amina terciária do grupo dos<br />

tricíclicos. É bem-absorvida oralmente, com taxa<br />

alta de ligação a proteínas plasmáticas (90,1%).<br />

É metabolizada em nível hepático, em que dá origem<br />

a, pelo menos, um metabólito ativo: a dismetilimipramina.<br />

A meia-vida é de 12 horas (± 5<br />

horas), e a excreção ocorre basicamente por via<br />

renal. 1<br />

As doses terapêuticas para depressão variam de<br />

75 a 300 mg/dia. Inicia-se com 25 mg/dia, aumentando-se<br />

25 mg a cada 2 ou 3 dias, ou mais rapidamente,<br />

se houver boa tolerância, até atingir entre<br />

100 e 200 mg/dia em função de efeitos colaterais,<br />

peso, idade, etc. A meia-vida longa permite<br />

o uso de dose única diária. Tem sido usada a estratégia<br />

de completar a dose terapêutica em 72 horas<br />

em pacientes com depressão melancólica, aparentemente<br />

sem maiores efeitos colaterais. Pode<br />

ser administrada em dose única. Se os efeitos colaterais<br />

forem muito intensos, pode-se fracionar<br />

a dose, o que pode atenuar sua ocorrência.<br />

Deve-se aguardar até 6 semanas para observar<br />

algum efeito terapêutico. Caso o paciente responda,<br />

manter a dose estabelecida. Se a resposta for<br />

parcial, fazer uma dosagem sérica e, se os níveis<br />

estiverem abaixo de 200 μg/mL, aumentar a dose<br />

até 250 a 300 mg/dia. Se não houver nenhuma<br />

resposta, trocar por um antidepressivo de perfil<br />

farmacológico distinto (ISRS ou IMAO) ou associar<br />

lítio ou T3, pois o objetivo do tratamento deve<br />

ser sempre a remissão completa dos sintomas.<br />

Na fase de manutenção do tratamento, recomenda-se<br />

manter as mesmas doses utilizadas durante<br />

a fase aguda. A redução pode predispor a recaídas.<br />

Evidenciou-se que, após o tratamento, os pacientes<br />

que seguem com sintomas residuais têm<br />

maior propensão de apresentar recaídas.<br />

A retirada do medicamento em pacientes com<br />

resposta positiva deve ser lenta, entre 3 meses a<br />

1 ano ou mais após o desaparecimento completo<br />

dos sintomas, ou após 3 a 5 anos depois de episódios<br />

recorrentes de depressão. Embora rara, pode<br />

ocorrer uma síndrome de retirada caso seja feita<br />

de forma abrupta, com cefaléia, coriza, desconforto<br />

gastrintestinal (náuseas e vômitos), tonturas,<br />

dores musculares, mal-estar geral, que pode durar<br />

vários dias.<br />

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