Consulta Rápida - Psicofármacos - 1Ed.pdf
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BIPERIDENO<br />
MEDICAMENTOS: INFORMAÇÕES BÁSICAS<br />
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS<br />
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NRIs are smart drugs: exploiting regionally selective actions<br />
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tolerability of tomoxetine in adults with attention deficit<br />
hyperactivity disorder. Am J Psychiatry 1998; 155(5): 693-5.<br />
BIPERIDENO<br />
AKINETON (Lab. Abbott)<br />
• Embalagens com 80 comprimidos de 2 mg;<br />
• embalagens com 30 comprimidos retard de 4<br />
mg;<br />
• embalagens com 5 ampolas de 1 mL com 5<br />
mg/mL.<br />
CLORIDRATO DE BIPERIDENO – genérico<br />
(Lab. Abbott)<br />
• Caixas com 80 comprimidos de 2 mg.<br />
FARMACOCINÉTICA<br />
E MODO DE USAR<br />
O biperideno é um anticolinérgico e antiparkinsoniano<br />
potente, largamente utilizado para combater<br />
alguns efeitos colaterais dos antipsicóticos.<br />
É bem-absorvido no trato gastrintestinal, sendo<br />
metabolizado em nível hepático.<br />
Nos quadros de parkinsonismo induzido por antipsicóticos,<br />
a dose inicial é de 1/2 comprimido<br />
de 2 mg duas vezes por dia, podendo ser aumentada<br />
até 3 comprimidos de 2 mg por dia. Após<br />
algumas semanas de uso, tenta-se reduzir gradualmente<br />
a dose até descontinuar o fármaco,<br />
embora muitas vezes isso não possa ser feito. Na<br />
apresentação de liberação lenta (Retard), emprega-se<br />
de um a dois comprimidos ao dia.<br />
Nas distonias agudas, usa-se 1/2 ampola de 2 mg<br />
(IM) ou (EV) inicialmente, podendo-se repetir essa<br />
dose de 30 em 30 minutos até o alívio dos sintomas,<br />
não devendo ser aplicadas mais do que quatro<br />
ampolas em 24 horas. Após o alívio do quadro<br />
agudo, pode-se usar um esquema de manutenção<br />
via oral por algumas semanas.<br />
Há controvérsias a respeito do uso profilático de<br />
antiparkinsonianos desde o início do uso de antipsicóticos.<br />
Como há registros de que 30 a 50%<br />
dos pacientes que usam antipsicóticos em longo<br />
prazo não necessitam de anticolinérgicos, e como<br />
essas substâncias não são destituídas de riscos e<br />
de efeitos colaterais, a Organização Mundial da<br />
Saúde (em 1990) publicou um parecer de que elas<br />
são prescritas em demasia, posicionando-se contra<br />
o “uso profilático” das mesmas.<br />
Contudo, devido ao fato de que as reações distônicas<br />
agudas são extremamente desagradáveis<br />
para os pacientes e podem, inclusive, provocar a<br />
não-adesão ao tratamento com antipsicóticos,<br />
propõe-se o uso profilático de anticolinérgicos em<br />
indivíduos com maior risco de desenvolverem sintomas<br />
extrapiramidais como, por exemplo, pacientes<br />
jovens do sexo masculino usando antipsicóticos<br />
de alta potência 1,2 .<br />
FARMACODINÂMICA<br />
E MECANISMOS DE AÇÃO<br />
O biperideno possui uma ação anticolinérgica preferencial<br />
em receptores muscarínicos tipo 1 (M1),<br />
o que lhe confere menos paraefeitos periféricos<br />
do que o triexifenidil. Devido ao bloqueio coli-<br />
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