Consulta Rápida - Psicofármacos - 1Ed.pdf
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
TACRINA<br />
MEDICAMENTOS: INFORMAÇÕES BÁSICAS<br />
11. Colonna L. Antideficit properties of neuroleptics. Acta<br />
Psychiat Scand 1994; 89 (380): 77-82.<br />
12. Maier W, Benkert O. Treatment of chronic depression with<br />
sulpiride: evidence of efficacy in placebo-controlled single case<br />
studies. Psychopharmacology 1994; 115 (4): 495-501.<br />
13. Ruther E, Degner D, Munzel U, Brunner E, Lenhard G,<br />
Biehl J, Vogtle-Junkert U. Antidepressant action of sulpiride.<br />
Results of a placebo-controlled double-blind trial.<br />
Pharmacopsychiatry 1999; 32 (4): 127-35.<br />
14. Bocchetta A, Bernardi F, Burrai C, Pedditzi M, Del Zompo<br />
M. A double-blind study of L-sulpiride versus amitriptyline<br />
in lithium-maintained bipolar depressives. Acta Psychiatr<br />
Scand 1993; 88 (6): 434-9.<br />
15. Rouillon F, Rahola G, Van Moffaert M, Lopes RG, Dunia<br />
I. Sulpiride in the treatment of somatoform disorders: results<br />
of a European observational study to characterize the responder<br />
profile. J Int Med Res 2001; 29 (4): 304-13.<br />
16. Ferreri M, Florent C, Gerard D. Sulpiride: study of 669<br />
patient presenting with pain of psychological origin.<br />
Encephale 2000; 26 (4): 58-66.<br />
17. Raskin S, Durst R, Katz G, Zislin J. Olanzapine and<br />
sulpiride: a preliminary study of combination/augmentation<br />
in patients with treatment-resistant schizophrenia. J Clin<br />
Psychopharmacol 2000; 20 (5): 500-3.<br />
18. Robertson MM, Schnieden V, Lees AJ. Management of<br />
Gilles de la Tourette syndrome using sulpiride. Clin<br />
Neuropharmacol 1990; 13 (3): 229-35.<br />
19. Lopez Gonzalez MA, Muratori Leon ML, Moreno Vaquera<br />
J. Sulpiride as initial treatment in tinnitus retraining therapy.<br />
Acta Otorrinolaringol Esp 2003; 54 (4): 237-41.<br />
20. Knowling MR, Wrench W. Treatment of Huntington’s<br />
chorea with sulpiride. S Afr Med J 1991; 79 (3): 169.<br />
21. Hanaoka Y, Ohi T, Matsukura S. A case of hemiballism<br />
successfully treated by sulpiride, caused by lesions of the<br />
striatum. Rinsho Shinkeigaku 1990; 30 (7): 774-6.<br />
22. Mauri MC, Bravin S, Bitetto A, Rudelli R, Invernizzi G. A<br />
risk-benefit assessment of sulpiride in the treatment of<br />
schizophrenia. Drug Saf 1996; 14 (5): 288-98.<br />
TACRINA<br />
TACRINAL (Biosintética)<br />
• Embalagens com 30 cápsulas de 10, 20, 30 e<br />
40 mg.<br />
FARMACOCINÉTICA<br />
E MODO DE USAR<br />
A tacrina é rapidamente absorvida após administração<br />
oral. O pico de concentração plasmática é<br />
atingido em 90 minutos. Liga-se em 55% a proteínas<br />
plasmáticas, e sua biodisponibilidade é reduzida<br />
em 30 a 40% por alimentos no estômago. En-<br />
tretanto, essa interferência não ocorre se administrada<br />
pelo menos 1 hora antes das refeições.<br />
Sofre metabolismo de primeira passagem, sendo<br />
metabolizada principalmente pelo sistema CP 450<br />
e excretada por via hepática. Por ser metabolizada<br />
pela enzima CYP1A2, pode ter seus níveis séricos<br />
modificados por medicamentos que inibem ou<br />
induzem esse sistema. Apresenta meia-vida de 3<br />
a 4 horas, necessitando ser administrada 4 vezes<br />
ao dia. 1<br />
Além de seus efeitos sobre o desempenho cognitivo,<br />
a tacrina pode interferir na função hepática<br />
estando associada à elevação das transaminases<br />
hepáticas em 25% dos pacientes. Interfere ainda<br />
no sistema nervoso parassimpático, resultando<br />
em todos os sinais e sintomas habituais de atividade<br />
muscarínica como náuseas, vômitos, diarréia<br />
e outros sintomas autonômicos. 1<br />
A dose inicial de tacrina é de 10 mg – 4 vezes ao<br />
dia. Essa dose deve ser mantida por, no mínimo,<br />
6 semanas com monitorização semanal dos níveis<br />
das transaminases. Após 6 semanas, a dose deve<br />
ser elevada para 80 mg ao dia, certificando-se de<br />
que não houve elevação significativa dos níveis<br />
das referidas enzimas e de que houve uma boa<br />
tolerância do paciente ao tratamento. As doses<br />
podem ser ainda elevadas para 120 e 160 mg ao<br />
dia (em esquema de doses divididas) em intervalos<br />
de 6 semanas.<br />
O nível de TGP deve ser medido a cada 2 semanas<br />
por aproximadamente 3 meses após cada aumento<br />
de dose. Com a dose estabilizada, deve-se medir<br />
1 vez a cada 3 meses. Se o nível de TGP estiver<br />
3 a 5 vezes acima do limite superior normal, convém<br />
reduzir a dose para os níveis anteriores. Uma<br />
tentativa posterior de aumentar a dose pode ser<br />
mais bem-sucedida e não apresentar aumento significativo<br />
da TGP. Se os níveis estiverem 5 a 10<br />
vezes acima do limite normal, deve-se interromper<br />
temporariamente o medicamento e reintroduzilo<br />
posteriormente após o retorno da TGP aos níveis<br />
basais. Se os níveis forem superiores a 10 vezes<br />
os valores normais, o medicamento deve ser<br />
descontinuado. 1,2<br />
FARMACODINÂMICA<br />
E MECANISMOS DE AÇÃO<br />
A tacrina, um inibidor reversível da colinesterase,<br />
presumivelmente atua elevando os níveis de acetilcolina<br />
no córtex cerebral por diminuir sua degra-<br />
264