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Consulta Rápida - Psicofármacos - 1Ed.pdf

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TRIEXIFENIDIL<br />

MEDICAMENTOS: INFORMAÇÕES BÁSICAS<br />

6. Jonas JM, Coleman BS, Sheridan AQ, Kalinske RW. Comparative<br />

clinical profiles of triazolam versus other shorteracting<br />

hypnotics. J Clin Psychiatry1992; 53 Suppl: 19-33.<br />

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patients with insomnia. Clin Ther 1993; 15 (1): 127-36.<br />

TRIEXIFENIDIL<br />

ARTANE (Lab. Wyeth)<br />

• Caixas com 20 e 30 comprimidos de 2 mg;<br />

• caixas com 20 e 30 comprimidos de 5 mg.<br />

FARMACOCINÉTICA<br />

E MODO DE USAR<br />

O triexifenidil possui uma meia-vida de 6 a 12<br />

horas, sendo que seu início de ação ocorre 1 hora<br />

após a ingestão oral. As doses usuais variam de 5<br />

a 15 mg por dia, devendo-se preferir doses de 5<br />

mg. A retirada deve ser gradual para evitar sintomas<br />

de abstinência. Em geral, reduz-se a dose<br />

após algumas semanas de uso, não sendo aconselhável<br />

usar essa droga por mais de 3 meses. 1<br />

Há controvérsias sobre o uso profilático de antiparkinsonianos<br />

desde o início do uso de antipsicóticos,<br />

uma vez que há registros de que 30 a 50%<br />

dos pacientes usando antipsicóticos no longo prazo<br />

não necessitam de anticolinérgicos e de que<br />

essas drogas não são isentas de efeitos colaterais.<br />

Por isso, em 1990, a OMS publicou um parecer<br />

de que elas são prescritas em demasia, posicionando-se<br />

contra o uso profilático das mesmas. 2,3<br />

Contudo, as reações distônicas são extremamente<br />

desagradáveis aos pacientes, sendo uma das<br />

causas de não-adesão ao tratamento. Por esses<br />

motivos, propõe-se o uso profilático de anticolinérgicos<br />

em indivíduos com maior risco de desenvolver<br />

sintomas extrapiramidais pelos antipsicóticos<br />

(jovens do sexo masculino em uso de antipsicótico<br />

de alta potência), devendo ser usado<br />

por um curto espaço de tempo, não ultrapassando<br />

3 meses. 2,3<br />

FARMACODINÂMICA<br />

E MECANISMOS DE AÇÃO<br />

Bloqueia parcialmente os receptores colinérgicos<br />

centrais do sistema nigro-estriatal, auxiliando,<br />

portanto, na correção do estado de desequilíbrio<br />

entre atividade dopaminérgica e colinérgica nos<br />

gânglios basais, provocado pelo uso de antipsicóticos<br />

(nos casos de parkinsonismo induzido por<br />

drogas). Como não possui seletividade para receptores<br />

do tipo M1, causa mais efeitos colaterais<br />

periféricos do que o biperideno. 1<br />

Possui também efeito antiespasmódico em musculatura<br />

lisa e provoca diminuição da salivação.<br />

Em baixas doses, deprime o SNC; mas, em altas,<br />

pode causar excitação.<br />

REAÇÕES ADVERSAS<br />

E EFEITOS COLATERAIS<br />

Mais comuns: aumento da sensibilidade à luz, boca<br />

seca, constipação, confusão mental, dificuldades<br />

urinárias (em idosos), diminuição da sudorese,<br />

sonolência, náusea, visão borrada. 4,5,6<br />

Menos comuns: agitação, alucinações, aumento<br />

de cáries e outras doenças bucais, cãibras, déficit<br />

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