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Consulta Rápida - Psicofármacos - 1Ed.pdf

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Em cinco casos de exposição à lamotrigina em<br />

lactentes, não foram observados efeitos adversos;<br />

entretanto, deve-se ter em mente que o nível sérico<br />

no bebê é de 25 a 30% o do materno, e o<br />

risco para desenvolvimento de rash cutâneo grave<br />

e letal, como a síndrome de Stevens-Johnson, sugere<br />

muita cautela.<br />

Crianças<br />

Crianças pequenas (até 5 anos) eliminam a lamotrigina<br />

mais rapidamente que as maiores (5 a 10<br />

anos). A criança pode ser mais propensa à indução<br />

enzimática que os adultos.<br />

Idosos<br />

As informações são limitadas. Até o momento,<br />

não existem sugestões de que a resposta nesse<br />

grupo seja diferente da observada em pacientes<br />

mais jovens.<br />

Recomenda-se monitorização hepática.<br />

PRECAUÇÕES<br />

1. Existem relatos de que, se a dose recomendada<br />

para o início da terapia for excedida, pode haver<br />

aumento da incidência de rash, obrigando<br />

a suspensão da terapia.<br />

2. Como em outras drogas antiepilépticas, a suspensão<br />

abrupta da lamotrigina pode provocar<br />

crises de rebote; isso pode ser evitado com suspensão<br />

gradual em um período de 2 semanas.<br />

3. Existe a possibilidade de interferência com o<br />

metabolismo do folato em tratamentos prolongados,<br />

pois a lamotrigina é um fraco inibidor<br />

da diidrofolato-redutase.<br />

4. A administração de lamotrigina, especialmente<br />

em combinação com o ácido valpróico, pode<br />

causar o desenvolvimento de necrólise epidérmica<br />

tóxica.<br />

5. Recomenda-se monitorização hepática. Existe<br />

relato de insuficiência hepática aguda (icterícia,<br />

aumento das enzimas hepáticas e coagulopatia)<br />

em criança tratada com lamotrigina. 9<br />

6. Existe a possibilidade de ocorrer a síndrome<br />

de Stevens-Johnson em um para cada 1.000<br />

pacientes por ano. Os pacientes devem avisar<br />

o médico imediatamente, diante de qualquer<br />

erupção ou mácula papular, especialmente no<br />

início do tratamento.<br />

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS<br />

1. Garnett W. Lamotrigine: pharmacokinetics. J Child Neurol<br />

1997; 12 (1): 10-15.<br />

2. Ketter TA, Manji HK, Post RM. Potential mechanisms of<br />

action of lamotrigine in the treatment of bipolar disorders.<br />

Clin Psychopharmacol 2003; 23(5):484-95.<br />

3. Bowden C, Asnis G, Ginsberg L et al. Safety and tolerability<br />

of lamotrigine for bipolar disorder. Drug Saf. 2004;<br />

27(3):173-84.<br />

4. Calabrese J, Bowden C, Sachs G et al. A double-blind<br />

placebo-controlled study of lamotrigine monotherapy in<br />

outpatients with bipolar I depression. J Clin Psychiatry 1999;<br />

60(2):79-88.<br />

5. Calabrese JR, Bowden CL, Sachs G et al. A placebocontrolled<br />

18-month trial of lamotrigine and lithium<br />

maintenance treatment in recently depressed patients with<br />

bipolar I disorder. Clin Psychiatry 2003; 64(9):1013-24.<br />

6. Bowden CL, Calabrese JR, Sachs G et al. A placebocontrolled<br />

18-month trial of lamotrigine and lithium<br />

maintenance treatment in recently manic or hypomanic<br />

patients with bipolar I disorder. Arch Gen Psychiatry 2003;<br />

60(4):392-400.<br />

7. McElroy SL, Zarate CA, Cookson J et al. A 52-week, openlabel<br />

continuation study of lamotrigine in the treatment of<br />

bipolar depression. J Clin Psychiatry 2004 ; 65(2):204-10.<br />

8. Calabrese J, Suppes T, Bowden C et al. A double-blind,<br />

placebo-controlled, prophylaxis study of lamotrigine in<br />

rapid-cycling bipolar disorder. Clin Psychiatry 2000;<br />

61(11):841-50.<br />

9. Arnon, R, De Vivo D, Defelice A et al. Acute hepatic failure<br />

in a child treated with lamotrigine. Pediatr. Neurol 1998; 18<br />

(3):251-2.<br />

10. Tennis P, Eldridge R. The international lamotrigine<br />

Pregnancy Registry Scientific Advisory Committee.<br />

Preliminary results on pregnancy outcomes in women using<br />

lamotrigine. Epilepsia 2002; 43 (10): 1161-7.<br />

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FARMACOCINÉTICA<br />

E MODO DE USAR<br />

A levomepromazina é bem-absorvida tanto por<br />

via oral quanto parenteral. As formas parenterais<br />

são absorvidas mais rapidamente, atingindo picos<br />

plasmáticos em meia à uma hora. Dentre as for-<br />

LEVOMEPROMAZINA<br />

MEDICAMENTOS: INFORMAÇÕES BÁSICAS<br />

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