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Somos Semeadores: estratégias identitárias na Escola Normal Sarah

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à diretora da escola em 1967 50 . Conforme se pode depreender do registro contido no recorte<br />

de jor<strong>na</strong>l cedido pela professora, o veto a sua nomeação pode ser devida também às alianças<br />

políticas entre Miécimo e o prof. Geraldo Sampaio.<br />

Figura 9 – Recorte retirado do Jor<strong>na</strong>l de Campo Grande (29/04/1967)<br />

Nossa entrevista relembra, inclusive, que, em um evento social, o político teria dito:<br />

“No <strong>Sarah</strong> só entra diretor que eu aprove”.<br />

Em nenhuma das duas vias, deixa de ser encontrada a política como mola mestra para<br />

a continuidade da ENSK. Fica patente também a influência de Miécimo e de outros políticos<br />

<strong>na</strong> vida administrativa da escola normal em lide, em sua identidade e <strong>na</strong> própria formação da<br />

identidade de seus alunos.<br />

3.4 ENTRE O TERGAL E O ANEL: NOVAS TRADIÇÕES DE UM “SERTÃO URBANO”<br />

Acreditamos que no ano de ingresso da turma sobre a qual nos reportamos (1963), a<br />

escola já começava a construir uma identidade. Instalada – como dissemos – em sede própria,<br />

estabelecendo seus próprios rituais, produzindo seus próprios veículos de expressão e<br />

49 Outra de nossas entrevistadas diz se lembrar que o irmão do Vereador, Daniel Silva exercia algum<br />

cargo “<strong>na</strong> secretaria ,pois vivia lá”<br />

50<br />

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