Linguagem, Educação e Artes - Vol.1 - 2010 - Unorp

RESUMO
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Obra: Jornalismo Investigativo
Autor: Leandro Fortes
Editora: Contexto
*Alunos do 2º ano de Comunicação Social / 2010
94
*Higor RIENTE
*Juliano GOMES
* Lucas CAMACHO
* Renan de ARAÚJO
Um cão foi o centro da primeira investigação jornalística de Leandro Fortes.
Tinha 20 anos e era recém-formado. Na redação era o único estagiário, alvo fácil
das pautas menores. No dia seguinte, a foto do cachorro ficou estampada na
primeira página do Jornal Tribuna, da Bahia.
Ele não sabia, mas, naquele tempo, o termo ―jornalismo investigativo‖ era mais
uma marca do que um conceito. O que caracteriza essa modalidade é o objetivo, o
método de apuração, a forma e o conteúdo final com que a reportagem se
apresenta.
O que diferencia o jornalismo investigativo dos demais são as circunstâncias.
Dividindo em fases, temos: pesquisa minuciosa, paciência e concentração,
insistência e perseverança, frieza e objetividade, dentre outras citadas pelo autor.
O autor faz referência às vinte e três dicas citadas pelo jornalista americano
Jonh Hatcher para se fazer um bom jornalismo investigativo. A principal é ―Leia,
primeiro, o parágrafo de um artigo. Agora, pergunte a si mesmo se essa frase o
incentiva a ler a próxima frase e o restante do texto‖.
Cita como exemplo de matéria investigativa o caso LBA, envolvendo Rosane
Collor com desvios de verbas para empresas de fachada, em 1991. Alerta sobre a
polêmica que envolve o jornalismo investigativo: até onde é permitido ao repórter
dissimular atitudes, usar câmeras e gravadores escondidos, mentir e omitir. Diz que
é por isso que constantemente se fala na também polêmica criação de um Conselho
Federal de Jornalismo, para orientar e fiscalizar a imprensa brasileira.