Linguagem, Educação e Artes - Vol.1 - 2010 - Unorp

O mesmo suplemento econômico, na página interna 4, traz o seguinte título da
matéria sobre flexibilização nas franquias: ―Flexibilização é palavra de ordem nas
franquias‖.
O título é iniciado por um termo específico da economia, que se qualifica
relevante pelo predicado nominal. Apresenta perfil conativo (conação) por promover,
de forma propagandística, a flexibilização como estratégia de sustentação,
expressão comercial e destaque na concorrência em tempos de crise. E, também
apresenta um diferencial (flexibilização) que possibilita uma maior diversificação e
aumento da comercialização de novas franquias como redes menores, Casa do Pão
de Queijo, Nossa Soja (rede de venda de cosméticos), Sol & Sabão Lavanderia. O
título, dentro da página Franquias & Novos Negócios, tem um efeito conativo de
exortação, que leva o receptor a entender a flexibilização como uma forte tendência
atual do mercado de franquias.
O perfil metalingüístico
O lingüista Edward Lopes explica, em sua obra Fundamentos da Lingüística
Contemporânea, que a função metalingüística é a função da mensagem que se
dirige para o código. O homem comunica-se para dois fins básicos: ou para falar
acerca de um referente (função referencial) ou para falar acerca da própria
linguagem (função metalingüística).
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A função metalingüística pressupõe a existência de uma
língua-objeto (aquela de que eu falo), cujo funcionamento ou
cujo código se quer decifrar. É necessário, para tanto, que se
utilize um outro sistema lingüístico, a meta-língua, com que eu
falo da língua-objeto, meta-língua esta que, por ser melhor
conhecida, vem proposta como um modelo decodificador da
língua-objeto (1995, p. 65).
O jornal O Estado de São Paulo, do dia 9/03/03, traz, no caderno Cidades,
página C3, o seguinte título: ―Polícia é polícia, soldado é soldado‖.
Esse título, tese do coronel da reserva, ex-integrante do Estado-Maior do
Exército, Rubens Tavares, é da notícia referente à presença das Forças Armadas