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IAN - Gerdau

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A inflação, assim como os esforços governamentais para combatê-la, historicamente tiveram efeitos<br />

negativos significativos sobre a economia brasileira em termos gerais, e sobre a rentabilidade e os resultados<br />

das operações da Companhia em particular. Tentando controlar a inflação, o governo algumas vezes impôs<br />

controle de salários e preços e reduziu seus gastos, dentre outras medidas. Combinadas com a especulação<br />

pública sobre possíveis ações futuras, a inflação e as medidas do governo para combatê-la também têm<br />

contribuído para a incerteza econômica no Brasil, e para aumentar a volatilidade no mercado de valores<br />

mobiliários brasileiros. Além disso, o desejo do governo de controlar a inflação e de reduzir os déficits<br />

orçamentários pode levá-lo a tomar medidas que tornem o crescimento econômico mais lento ou estagnado.<br />

Um aumento significativo da inflação no Brasil poderia ter sérias conseqüências para a Companhia.<br />

Efeitos das desvalorizações da moeda e flutuação da taxa de câmbio<br />

O valor de várias moedas da América do Sul, incluindo as moedas dos países nos quais a Companhia<br />

opera, quando comparadas entre si e ou com o dólar norte-americano ou canadense, tem flutuado<br />

significativamente, e pode-se esperar que tal flutuação continue a ocorrer. No Brasil, as recentes e sucessivas<br />

crises nos mercados financeiros internacionais criaram uma ameaça significativa à estabilidade da moeda<br />

brasileira. Em função disso, em 18 de janeiro de 1999 ao anúncio pelo Banco Central anunciou de que o real<br />

passaria a ser negociado livremente nos mercados cambiais internacionais, e que o Banco Central interferiria<br />

apenas na limitação de variações amplas no valor do Real. Ver “Fatores de Risco – Fatores Relacionados ao<br />

Brasil e à Companhia – Situação Política e Econômica”. Essas flutuações podem ter efeitos significativos nos<br />

resultados das operações e na situação financeira da Companhia, bem como em suas demonstrações<br />

financeiras consolidadas, que são expressas em dólares norte-americanos.<br />

A Companhia mantém os ativos expressos em reais e, em menor escala, em dólares canadenses e<br />

norte-americanos, e em pesos chilenos, argentinos e uruguaios. Regularmente, a Companhia tem ganhos ou<br />

perdas devido a movimentos de câmbio entre tais moedas e o dólar norte-americano. Ao mesmo tempo, a<br />

Companhia tem empréstimos contraídos no Brasil, indexados ao dólar norte-americano e a outras moedas, os<br />

quais também sofrem o impacto das taxas de câmbio entre essas moedas e o real. Como resultado, a<br />

Companhia pode ser exposta a grandes perdas cambiais por outras desvalorizações do real brasileiro e/ou de<br />

outras moedas frente ao dólar norte-americano. A receita líquida das de vendas, lucro bruto e margens<br />

operacionais também podem ser influenciados por taxas de câmbio. As vendas da Companhia, expressas nas<br />

moedas do Brasil, Canadá, Uruguai, Chile, Argentina e Estados Unidos, representavam 63,6%, 8,9%, 0,7%,<br />

2,7%, 0,6% e 23,5%, respectivamente, da receita bruta consolidada das vendas da Companhia para o ano<br />

encerrado em 31 de dezembro de 2001. Uma vez que as demonstrações financeiras da Companhia com base<br />

no GAAP norte-americano são expressas em dólares norte-americanos, a receita líquida das de vendas e<br />

outras contas das demonstrações financeiras (incluindo a receita líquida) poderiam ser afetadas<br />

desfavoravelmente pela desvalorização de uma moeda local em relação ao dólar norte-americano.<br />

Controles e restrições sobre remessas em dólares norte-americanos<br />

A lei brasileira determina que, sempre que houver um risco sério de desequilíbrio substancial na<br />

balança de pagamentos do Brasil, o governo poderá, por um período de tempo limitado, impor restrições à<br />

remessa, a investidores estrangeiros, dos lucros de seus investimentos no Brasil. Essa situação aconteceu<br />

por aproximadamente seis meses em 1989 e no início de 1990; também ocorreu a imposição de uma<br />

restrição para a conversão da moeda brasileira em moedas estrangeiras. Tais restrições poderiam prejudicar<br />

ou impedir o custodiante ou os detentores de ADSs lastreados em Ações Preferenciais de converter os<br />

dividendos, distribuições ou os lucros da venda de tais Ações Preferenciais para dólares americanos, assim<br />

como de remeter tais dólares ao exterior. Os detentores de ADSs poderiam ser desfavoravelmente afetados<br />

por atrasos na obtenção das aprovações governamentais necessárias para a conversão de pagamentos em<br />

moeda brasileira e para a realização de remessas ao exterior relativas às Ações Preferenciais sob ADS, ou<br />

pelas recusas na concessão de tais aprovações.<br />

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