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IAN - Gerdau

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Um detentor não-brasileiro de Ações Preferenciais poderá enfrentar atrasos na efetivação do registro<br />

do Registro de Capital, o que pode atrasar a remessa ao exterior. Tais atrasos poderão afetar negativamente<br />

o montante, em dólares americanos, recebidos por um acionista não-brasileiro.<br />

Considerações fiscais norte-americanas<br />

Conforme empregado a seguir, o termo “detentor americano” se refere a um detentor de Ações<br />

Preferenciais ou ADSs Preferenciais nos Estados Unidos – ou seja, para fins tributários naquele país, (i) um<br />

cidadão ou residente dos Estados Unidos, (ii) uma corporação organizada sob as leis dos Estados Unidos, de<br />

qualquer estado ou do Distrito de Columbia, ou (iii) qualquer outra pessoa ou entidade sujeita à tributação<br />

federal nos Estados Unidos sobre lucro líquido obtido de Ações Preferenciais ou ADSs Preferenciais<br />

(incluindo indivíduos estrangeiros não-residentes ou corporações estrangeiras cujo lucro provindo de Ações<br />

Preferenciais e ADSs Preferenciais esteja efetivamente relacionado com a condução de um negócio ou<br />

atuação em ramo de negócios nos Estados Unidos). A discussão a seguir presume que as Ações<br />

Preferenciais e as ADSs Preferenciais sejam mantidas como bens de capital.<br />

Via de regra, para fins de imposto de renda federal nos Estados Unidos, detentores de ADRs que<br />

declarem propriedade de ADSs serão tratados como titulares das Ações Preferenciais representadas pelas<br />

ADSs em questão.<br />

Tributação de dividendos<br />

Em geral, distribuições relativas às Ações Preferenciais ou às ADSs (que para este fim incluem as<br />

participações em lucros) irão constituir dividendos para fins de imposto de renda federal dos Estados Unidos,<br />

na medida que efetuadas a partir de ganhos e lucros correntes ou acumulados da Companhia, conforme<br />

apurados nos termos dos princípios de taxação federal sobre renda nos Estados Unidos. Se adistribuição<br />

exceder o montante do capital corrente da Companhia ou os ganhos e lucros acumulados, será tratada como<br />

retorno não tributável sobre capital na medida da base tributária (alíquota de imposto) que incide sobre as<br />

Ações Preferenciais ou ADSs e, subseqüentemente, como ganho de capital. Conforme empregado a seguir, o<br />

termo “dividendo” significa uma distribuição que constitui dividendo para fins de imposto de renda federal nos<br />

Estados Unidos.<br />

O montante bruto de quaisquer dividendos (inclusive valores retidos em função de impostos<br />

brasileiros) pagos às Ações Preferenciais ou ADSs Preferenciais estará sujeito à taxação federal americana,<br />

como receita de dividendos de fonte estrangeira, e não estará qualificado para a dedução por dividendos<br />

recebidos geralmente facultada a companhias americanas. Os dividendos pagos em reais serão incluídos na<br />

receita do detentor norte-americano com valor em dólares dos Estados Unidos, calculado utilizando a taxa de<br />

câmbio vigente no mercado à vista no dia em que tais dividendos são recebidos pelo detentor norteamericano;<br />

ou, no caso de ADSs Preferenciais, na data em que os dividendos forem recebidos pelo<br />

Depositário, independentemente de os dividendos terem ou não sido convertidos em dólares americanos.<br />

Quaisquer ganhos ou perdas com conversões subseqüentes ou com outra alienação da moeda brasileira<br />

serão tratados como perdas ou ganhos ordinários de origem americana. No caso de um detentor americano<br />

que não é um cidadão americano, os ganhos ou perdas serão considerados receita de origem americana<br />

apenas se a moeda for mantida por uma unidade de negócios qualificada do detentor americano nos Estados<br />

Unidos.<br />

Observadas as limitações geralmente aplicáveis nos termos da legislação de imposto de renda<br />

federal nos Estados Unidos, a retenção de imposto na fonte no Brasil será tratada como imposto de renda<br />

estrangeiro, com direito a crédito para o detentor americano face às regras do imposto de renda federal nos<br />

Estados Unidos. Para contabilizar o limite do crédito por imposto estrangeiro para categorias específicas de<br />

rendimento, quaisquer dividendos constituirão, de modo geral, “receita passiva” ou, no caso de certos<br />

detentores, “receita de serviços financeiros”. Alternativamente, um detentor americano pode optar por não<br />

reclamar crédito por qualquer de seus tributos estrangeiros, e deduzir todos esses impostos ao declarar<br />

ganhos tributáveis.<br />

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