IAN - Gerdau
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de 2004, em troca da dívida existente com a Companhia controladora. Como resultado dessa<br />
operação, a Companhia se sujeitou a certas cláusulas financeiras relacionadas à emissão desses<br />
Eurobonds. A mais restritiva dessas cláusulas determina que a Companhia mantenha o<br />
endividamento consolidado em um nível que seja menor do que 4 vezes o EBITDA consolidado.<br />
Em 31 de dezembro de 2001, a Companhia estava em dia com todas as cláusulas restritivas<br />
relacionadas aos Eurobonds. Do montante total emitido, a subsidiária GTL Equity Investments<br />
Corp. comprou $ 42.038, quando alguns bondholders tiveram a oportunidade de exercer seu<br />
direito de put. Para fins de apresentação nas demosntrações contábeis em anexo, o saldo de<br />
Eurobônus é demonstrado pelo seu valor líquido.<br />
Outras cláusulas nos contratos de financiamento restringem o pagamento de dividendos e limitam<br />
o endividamento adicional. Em 31 de dezembro de 2001, a Companhia estava em dia com essas<br />
cláusulas.<br />
Os financiamentos de longo prazo vencem nos seguintes anos:<br />
2003 $ 179.262<br />
2004 238.737<br />
2005 139.340<br />
2006 49.104<br />
2007 e após essa data 31.399<br />
$ 637.842<br />
12 Compromissos e contingências<br />
A Companhia é parte em litígios relacionados a certos impostos, contribuições e questões<br />
trabalhistas. A Companhia acredita, com base, em parte, no aconselhamento de sua consultoria<br />
jurídica, que a reserva para contingências seja suficiente para atender perdas prováveis e<br />
razoavelmente estimáveis no caso de decisões legais desfavoráveis. Assim, a Companhia acredita<br />
que a decisão final em tais casos não terá um efeito substancial na posição financeira consolidada<br />
em 31 de dezembro de 2001, nem sobre os resultados de operações futuras ou fluxos de caixa.<br />
Contudo, é possível que as contingências tenham um efeito material sobre resultados<br />
operacionais trimestrais ou anuais, quando resolvidas em períodos futuros.<br />
Incluídos na provisão para contingências em 31 de dezembro de 2001 estão US$ 21.774<br />
relacionados a “empréstimos compulsórios”. A Companhia, juntamente com outros consumidores<br />
de eletricidade, questionou a constitucionalidade dos “empréstimos compulsórios” que devem ser<br />
pagos para a companhia estatal Eletrobrás (Empréstimo Compulsório Eletrobrás Sobre Energia<br />
Elétrica) por seus clientes. Em março de 1995, o Supremo Tribunal decidiu contra os interesses da<br />
Companhia. Embora a constitucionalidade do débito tenha sido sustentada pelo Supremo Tribunal<br />
Federal, diversas questões ainda estão pendentes, inclusive as quantias a serem pagas pela<br />
Companhia. Espera-se que os litígios continuem pendentes por no mínimo mais dois ou três<br />
anos..<br />
A Companhia estabeleceu uma reserva relacionada a “empréstimos compulsórios” já que: (i) o<br />
Supremo Tribunal Federal decidiu contra os interesses da Companhia nessa questão; (ii) embora o<br />
pagamento à Eletrobrás tenha sido feito na forma de empréstimo, o reembolso à Companhia será<br />
na forma de ações da Eletrobrás; e (iii) com base na informação atualmente disponível, as ações<br />
da Eletrobrás valerão provavelmente menos do que 5% da quantia paga caso o repasse fosse feito<br />
em espécie.<br />
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