IAN - Gerdau
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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL<br />
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />
<strong>IAN</strong> - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001<br />
Reapresentação Espontânea<br />
00398-0 GERDAU S.A. 33.611.500/0001-19<br />
09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO<br />
Consumo Aparente de Produtos Siderúrgicos<br />
(Mil t)<br />
Produtos 1998 %98/97 1999 %99/98 2000 %00/99 2001 %01/00<br />
Aços Planos 8.267 -8,7 7.923 -4,2 9.259 +16,9 9.722 +5,0<br />
Aços Longos 6.216 -1,0 6.155 -1,0 6.501 +5,6 6.988 +7,5<br />
Total 14.483 -5,5 14.078 -2,8 15.760 +12,0 16.710 +6,0<br />
Fonte: IBS; Estatísticas da Siderurugia (janeiro/ 2002), contendo estimativas BNDES<br />
Panorama Industrial – Brasil e Exterior<br />
Desde os anos 40, o aço tem sido de vital importância para a economia brasileira. Como resposta à interrupção no<br />
fornecimento deste recurso durante a Segunda Guerra Mundial, o governo brasileiro incentivou o desenvolvimento da<br />
indústria siderúrgica no país através da constituição da Companhia Siderúrgica Nacional ("CSN"), produtora de aços<br />
planos, e da Companhia Vale do Rio Doce, uma extratora de minério de ferro. Durante quase 50 anos sob o controle<br />
estatal, o setor de aços planos brasileiro foi coordenado em bases nacionais e monopolísticas pela Siderbrás. O Estado teve<br />
sua atuação bem menor em relação aos setores de não-planos, os quais foram tradicionalmente constituídos por<br />
companhias menores do setor privado como a <strong>Gerdau</strong>. Resultado de uma crise econômica no ano de 1980, o acesso do<br />
Governo brasileiro ao capital estrangeiro foi severamente restringido, impedindo novos investimentos estatais no setor<br />
siderúrgico.<br />
No ano de 1990, o Governo brasileiro designou a indústria de aço como a primeira a ser privatizada no país. A partir de<br />
1991, as empresas produtoras de aços planos, as quais operavam como companhias semi-autônomas sob o controle da<br />
Siderbrás, foram privatizadas. Hoje, a indústria de aço brasileira é composta por 12 companhias, todas privadas, com uma<br />
capacidade anual instalada de aproximadamente 33 milhões de toneladas, que produz uma ampla gama de produtos de<br />
aços planos, não-planos.<br />
O Brasil exporta grande parte de sua produção. Em 2001, a indústria siderúrgica brasileira exportou cerca de 9,3 milhões<br />
de toneladas, enquanto suas importações se limitaram à apenas 1,0 milhão de toneladas. As importações de aço, em 2001,<br />
representavam 6,4% do consumo aparente de aço (entendido como as vendas domésticas mais importações). Em 2001,<br />
mesmo com maior representatividade, o volume das exportações brasileiras decresceu e as importações, por sua vez,<br />
aumentaram. Nesse ano, o Brasil exportou 9,3 milhões de toneladas de produtos siderúrgicos (-3,2%) e importou 1,0<br />
milhão de toneladas (+15,8%). Nos dois primeiros meses de 2002 o Brasil exportou 1,8 milhões de toneladas e importou<br />
137 mil toneladas. Esses volumes representam um aumento de 10,3% e 9,2%, respectivamente, em relação ao mesmo<br />
período do ano anterior.<br />
A produção de aço bruto do Brasil subiu de 20,6 milhões de toneladas, em 1990, para 26,7 milhões de toneladas, em 2001.<br />
Nesse último ano, o Brasil foi responsável por 51,6% da produção total de aço na América Latina, com produção 2,0<br />
vezes maior do que a do México, o segundo maior produtor na América Latina. Ao longo da última década, a produção<br />
mundial de aço bruto aumentou a uma taxa média anual de 1%, chegando a 847,4 milhões de toneladas em 2000. Durante<br />
esse período, a produção brasileira cresceu a uma taxa anual de 3%. Em 2001, a Brasil produziu 26,7 milhões de<br />
toneladas, apresentando uma queda de 4,1% em relação ao volume produzido em 2000. Já nos primeiros três meses de<br />
2002, a produção de aço bruto no Brasil alcançou 7,0 milhões de toneladas<br />
Os produtos de aço bruto compreendem tarugos, blocos e placas, produzidos nas unidades de aciaria e lingotamento. Os<br />
laminados são produtos de maior valor agregado, fabricados a partir do aço bruto em um estágio intermediário de<br />
produção, a laminação. Os produtos laminados longos incluem fio-máquina, vergalhões, perfis e barras redondas,<br />
quadradas e chatas entre outras formas disponíveis.<br />
Todas as informações concernentes à indústria de aço contidas neste Prospecto foram obtidas dos relatórios do BNDES,<br />
IBS ou IISI, e não foram preparadas exclusivamente para <strong>Gerdau</strong>. Tais informações são acessíveis publicamente e são<br />
apresentadas em formato padrão. O IBS é constituído pelas siderúrgicas brasileiras, sendo a <strong>Gerdau</strong> um de seus membros.<br />
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