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IAN - Gerdau

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL<br />

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

<strong>IAN</strong> - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001<br />

Reapresentação Espontânea<br />

00398-0 GERDAU S.A. 33.611.500/0001-19<br />

11.01 - PROCESSO DE PRODUÇÃO<br />

As mini-mills são unidades industriais que oferecem diversas vantagens em relação às grandes produtoras integradas,<br />

dentre as quais: (i) menores custos de capital; (ii) menores riscos, por evitarem a concentração de capital e da capacidade<br />

de produção; (iii) a proximidade das unidades de produção às fontes de matéria-prima; (iv) a proximidade aos mercados<br />

locais e a facilidade dos ajustes aos níveis de demanda; (v) menores despesas com matérias-primas, principalmente em<br />

função do uso da sucata de aço ao invés do minério de ferro e carvão; e (vi) maior eficiência na estrutura administrativa,<br />

devido à relativa simplicidade do processo de produção e necessidade de uma quantidade menor de funcionários.<br />

O processo de produção da Companhia consiste em (i) obtenção de matérias-primas; (ii) produção de aço bruto; (iii)<br />

lingotamento; (iv) laminação; e (v) trefilaria.<br />

Obtenção de matérias-primas<br />

As mini-mills da <strong>Gerdau</strong> (que têm capacidade de produção anual de aço bruto entre 70 mil toneladas e 1,4 milhão de<br />

toneladas) utilizam sucata de aço e ferro-gusa para a fabricação de produtos para consumo, principalmente, na região onde<br />

as unidades se localizam. Esta estratégia de produção tem a vantagem de minimizar os custos de transporte de matériaprima<br />

e de produtos finais, permitindo que adaptações na capacidade de produção sejam realizadas por meio de pequenos<br />

ajustes. A Companhia adquire a sucata de aço, sua principal matéria-prima, para o uso nos fornos elétricos por meio de<br />

uma ampla rede com mais de 6.000 fornecedores. A <strong>Gerdau</strong> acredita que é a maior compradora de sucata de aço do Brasil.<br />

O minério de ferro utilizado nos altos-fornos e na unidade que utiliza redução direta é comprado de diversas empresas<br />

mineradoras. O ferro-gusa, para uso nos fornos elétricos, é produzido pela Companhia ou comprado de terceiros. Em<br />

2001, a Companhia produziu aproximadamente 70% de seu consumo total de ferro-gusa, mantendo-se a mesma<br />

participação no primeiro trimestre de 2002.<br />

Produção de Aço Bruto<br />

O aço bruto é produzido em fornos elétricos, fornos de otimização de energia ou em uma combinação de altoforno/conversor.<br />

Depois de carregar o forno elétrico com uma mistura pré-determinada de matéria-prima (por exemplo,<br />

sucata, ferro-gusa ou ferro-esponja), a energia elétrica é aplicada de acordo com um perfil de fusão controlado por<br />

computador. A combinação da matéria-prima varia entre 60% de sucata de aço e 40% de ferro-gusa, a 90% de sucata de<br />

aço e 10% de ferro-gusa, dependendo dos preços e da disponibilidade local. A <strong>Gerdau</strong> acredita que essas proporções<br />

otimizam o uso de sucata de aço disponível sem pressionar a demanda por sucata de aço. Na combinação do altoforno/conversor,<br />

o aço bruto é produzido através da redução do minério de ferro pela queima de carvão vegetal, coque ou<br />

uma combinação de ambos com oxigênio. O DRI é um processo que substitui o alto-forno e a redução do minério de ferro<br />

ocorre através da injeção de gás natural quente, produzindo o que é comumente conhecido como ferro-esponja, que será<br />

então levado a um forno elétrico.<br />

O aço bruto é então levado ao forno-panela, onde é refinado de acordo com as especificações do cliente. As ligas de ferro<br />

são adicionadas no forno-panela de acordo com as especificações químicas do aço que está sendo produzido. No caso do<br />

aço especial, o forno-panela é levado a uma unidade de desgaseificação à vácuo para a remoção de carbono, oxigênio e<br />

outros gases.<br />

Lingotamento Contínuo<br />

O aço bruto é transferido do forno-panela para o equipamento de lingotamento contínuo, de onde ele sai na forma de um<br />

lingote quadrado contínuo, cortado em comprimentos pré-determinados, chamado de tarugo. No lingotamento contínuo, o<br />

aço líquido é despejado em um molde e resfriado de fora para dentro. Uma camada sólida se forma em torno do metal<br />

fundido permitindo que ele mantenha seu formato ao sair do molde.<br />

Verticalização da Produção<br />

Os tarugos são transferidos para a laminação para a produção de produtos acabados, laminados ou trefilados. Os tarugos<br />

são reaquecidos, têm seu diâmetro reduzido e são, então, laminados em vergalhões, barras, perfis e fio-máquina. Esses<br />

produtos são, então, resfriados. Os produtos trefilados são produzidos a partir do fio-máquina, sem reaquecimento,<br />

resultando em arames de vários format os e espessuras, tais como arame para solda, arames farpados e lisos para cercas,<br />

15/01/2003 10:15:43 Pág: 74

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