IAN - Gerdau
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Manutenção e tecnologia<br />
Devido às condições complexas da operação nas usinas siderúrgicas, a manutenção regular do<br />
equipamento é uma despesa significativa e permanente, correspondendo a aproximadamente 8% dos<br />
custos das mercadorias vendidas pela Companhia para o exercício findo em 31 de dezembro de 2001. A<br />
<strong>Gerdau</strong> emprega equipes de manutenção especializadas, cada uma com responsabilidade por uma área<br />
especial da produção.<br />
Como é o caso para praticamente todos os fabricantes de aço que utilizam o sistema de mini-mills, a<br />
Companhia não tem qualquer programa formal de pesquisa e desenvolvimento, já que a tecnologia de<br />
fabricação de aço está facilmente disponível para compra. Entretanto, a <strong>Gerdau</strong> está continuamente<br />
implementando melhorias e desenvolvimentos tecnológicos. Ao longo dos últimos anos, a Companhia<br />
introduziu tecnologias modernas em suas mini-mills, tais como transformadores de alta potência, paredes<br />
e abóbodas de fornos resfriados a água, lanças de oxigênio, fundentes para formação de escória e forno<br />
panela. Nas suas laminadoras, a Companhia introduziu controle automático de fornos, laminadores<br />
contínuos, gaiolas de acabamento de alta velocidade, tratamento térmico Tempcore e Thermex,<br />
processamento de fio-máquina Stelmor, máquinas de processamento automáticas e laminação dividida<br />
equipamentos de produção mais sofisticados usados pela Companhia são fornecidos por fabricantes<br />
internacionais de máquinas e companhias de tecnologia do aço. Tais fornecedores geralmente celebram<br />
contratos de transferência de tecnologia com os compradores e oferecem suporte técnico extensivo e<br />
treinamento de pessoal, em conjunto com a instalação e a operacionalização do equipamento. A <strong>Gerdau</strong><br />
celebrou contratos de transferência de tecnologia com a Nippon Steel, Sumitomo Steel, Thyssen, Daido<br />
Steel e BSW.<br />
Funcionários<br />
Os custos trabalhistas da Empresa variam de acordo com cada região do Brasil. A <strong>Gerdau</strong> acredita<br />
que seus salários sejam competitivos dentro dos mercados regionais em que cada fábrica está localizada.<br />
As despesas com salários de pessoal (custos trabalhistas diretos) corresponderam a aproximadamente<br />
14% do custo total das mercadorias vendidas.<br />
Em 31 de dezembro de 2001, a Companhia possuía 12.405 empregados (esse número não inclui a<br />
Açominas e a Sipar), compreendendo 8.631 trabalhando no Brasil e 3.774 no exterior.<br />
Como os sindicatos no Brasil são organizados em nível regional e não nacional, a Companhia não<br />
tem acordos aplicáveis em nível nacional com seus trabalhadores. A <strong>Gerdau</strong> acredita que os salários e<br />
benefícios da empresa são compatíveis com o mercado. A <strong>Gerdau</strong> também oferece a seus empregados<br />
benefícios como serviços de saúde e creches.<br />
A <strong>Gerdau</strong> procura manter boas condições de trabalho nas fábricas da Companhia e, como<br />
conseqüência, tem o que acredita ser uma taxa de rotatividade de pessoal relativamente baixa. Devido<br />
aos altos investimentos em treinamento de funcionários, a Companhia tenta administrar quaisquer<br />
reduções de produção necessárias através do oferecimento de férias e não da redução da força de<br />
trabalho.<br />
A Companhia não tem experimentado greves e acredita ter boas relações com seus funcionários. A<br />
<strong>Gerdau</strong> não perdeu nenhum dia de produção devido a disputas trabalhistas nos últimos 40 anos. A<br />
Companhia é parte, entretanto, em litígios iniciados por funcionários atuais ou ex-funcionários envolvendo<br />
disputas sobre benefícios trabalhistas. Ver “Item 8 – Informações Financeiras – Ações Judiciais”.<br />
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