IAN - Gerdau
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débito de curto prazo e (d) gravame necessário à garantia de instância de qualquer processo ou ação; (iv) ao<br />
pagamento de dividendos em dinheiro em excesso a 30% do lucro líquido de cada exercício, ajustado na<br />
forma do art. 202 da Lei 6.404/76 se após o pagamento de tal excesso: (a) o seu passivo exigível de longo<br />
prazo exceder de mais de uma vez e meia o seu patrimônio líquido; ou (b) o seu ativo circulante for inferior ao<br />
seu passivo circulante; (v) pagamento de dividendos ou qualquer outra participação estatutária em lucros se a<br />
sociedade estiver em mora relativamente ao pagamento de juros e ou principal das debêntures; (vi)<br />
pagamentos voluntários antecipados de dívida de longo prazo sem efetuar o correspondente e proporcional<br />
resgate das debêntures em circulação, salvo se tais pagamentos se destinarem a substituir uma dívida de<br />
longo prazo por outra dívida de longo prazo (taxa de juros menor, mesma taxa de juros ou melhores<br />
condições para a empresa); (vii) oneração, transferência, cessão ou de qualquer forma alienação de quotas<br />
e/ou direitos de subscrição que possua ou venha a possuir comprometendo a sua posição de acionistas<br />
controladores diretos ou indiretos da Emissora; (viii) manter a INDAC controladora direta ou indireta da<br />
maioria das ações com direito a voto do capital social da Companhia, dentre outras obrigações. Além disso,<br />
muitos dos contratos prevêem que a Companhia deverá manter durante a vigência do respectivo contrato<br />
níveis de capitalização e de liquidez corrente conforme estabelecido pelas partes.<br />
Em caso de não cumprimento de qualquer um desses contratos, a Companhia emitente está sujeita<br />
ao encerramento antecipado dessa dívida, assim como de outros contratos, o que representa uma ameaça à<br />
capacidade da Companhia de honrar seus compromissos.<br />
Consolidação do mercado de aço no exterior<br />
Consolidação do mercado<br />
Uma parte substancial dos negócios do Grupo está no exterior. O Grupo está, assim, sujeito à<br />
competição nesses mercados. Recentemente, o setor do aço tem passado por um processo de consolidação,<br />
com a conseqüente criação de companhias com grande capacidade de produção. Tal fato pode representar<br />
um importante diferencial competitivo. O Grupo pode ser forçado a adquirir outras companhias, ou seus<br />
ativos, o que pode representar o dispêndio de substanciais recursos financeiros. Não há garantias de que o<br />
Grupo venha a ter os recursos financeiros necessários para fazer essas aquisições, caso elas se tornem<br />
necessários ou convenientes.<br />
Medidas protecionistas<br />
As medidas impostas pelos Estados Unidos e pela União Européia para proteger seus mercados<br />
domésticos contra a importação de alguns tipos de produtos baratos, não impactam diretamente as<br />
operações da <strong>Gerdau</strong> no Brasil porque as exportações para esses paises são insignificantes. As unidades da<br />
<strong>Gerdau</strong> nos Estados Unidos operam independentemente e não dependem de nenhum tipo de aço do Brasil.<br />
Crise Argentina<br />
Em função da crise econômica na Argentina, a demanda por aços longos no país foi reduzida em<br />
torno de 50% no segundo semestre de 2001. O impacto dessa crise no nível de atividade do Grupo é limitado<br />
porque as operações Argentinas representam menos de 2% das vendas totais da <strong>Gerdau</strong>. Com o objetivo de<br />
se adaptar a nova realidade econômica, a <strong>Gerdau</strong>: i) ajustou a produção à demanda local, ii) restringiu<br />
crédito e iii) promoveu uma reestruturação financeira e organizacional dos negócios na Argentina.<br />
A reestruturação aconteceu em março de 2002, e foi como segue: a <strong>Gerdau</strong> transferiu sua<br />
participação de 71,77% na Sociedad Industrial Puntana S.A. – SIPSA para a SIPAR Aceros S.A., mantendo<br />
sua participação de 38,18% na SIPAR. A SIPSA passou a ser uma subsidiária integral da SIPAR. Essa nova<br />
estrutura irá reduzir a exposição da <strong>Gerdau</strong> a eventuais impactos de uma futura desvalorização na Argentina<br />
e aumenta a sinergias entre as duas empresas.<br />
A grande desvalorização do peso argentino em relação ao dólar americano gerou uma perda de US$<br />
21,4 milhões nos negócios da <strong>Gerdau</strong> no último trimestre de 2001; no primeiro trimestre de 2002, houve uma<br />
perda adicional de US$ 7,0 milhões. Além disso, a reestruturação promovida em março gerou uma perda de<br />
1,8 milhões.<br />
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