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IAN - Gerdau

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL<br />

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

<strong>IAN</strong> - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001<br />

Reapresentação Espontânea<br />

00398-0 GERDAU S.A. 33.611.500/0001-19<br />

09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO<br />

preferência, a <strong>Gerdau</strong> passará a deter aproximadamente 80% do capital votante e mais de 85% do bloco de controle da<br />

Açominas.<br />

Com isso, a capacidade instalada do Grupo <strong>Gerdau</strong> ascende a 3,8 milhões de toneladas de aço bruto no exterior e 7,2<br />

milhões de toneladas no país, considerando a consolidação de 100% na Açominas, a qual tem capacidade de 3,0 milhões<br />

de toneladas.<br />

Esta estratégia de internacionalização é justificada pelo fato de, no segmento de longos, a questão logística ser de grande<br />

importância, considerando não só o abastecimento da matéria-prima sucata, como o atendimento de mercados locais.<br />

Do mesmo modo, ressalta-se, no segmento de aços longos, a relevância da sinergia com o cliente visando ao atendimento<br />

de suas especificidades. Este fato reforça a tendência do Grupo <strong>Gerdau</strong> de verticalização com atuação na distribuição dos<br />

produtos através de centros de serviço.<br />

A Belgo Mineira, controlada pela multinacional luxemburguesa Arbed, vem se reestruturando ao longo dos últimos anos<br />

com a incorporação de unidades no Brasil, incluindo o processo de arrendamento da Mendes Júnior. Em 2000, a Belgo<br />

adquiriu parte da Acindar na Argentina.<br />

A Belgo, tendo como foco o cliente, redistribuiu sua produção criando subsidiárias especializadas nos diversos subsegmentos.<br />

Além disso, vem investindo na formação de distribuidoras para produtos direcionados à construção civil e<br />

agropecuária.<br />

O processo de reestruturação também atingiu o grupo Villares, que promoveu a sua racionalização, especialização e<br />

fechamento de plantas.<br />

Os laminados longos comuns representam 84% do segmento de longos. Fio-máquina e vergalhões são os produtos mais<br />

significativos, representando 70% da produção de longos.<br />

Custos de Produção<br />

O custo de produção de aço no Brasil é um dos menores do mundo, tendo como principais vantagens os custos<br />

relativamente baixos de matéria-prima e mão-de-obra. O Brasil também usufrui do benefício de ter um mercado interno<br />

relativamente amplo. Tais vantagens são afetadas, até certo ponto, pela dependência de matérias-primas importadas, tais<br />

como o coque, utilizado pela usinas integradas, e pelos altos custos de financiamentos internos.<br />

Consumo<br />

O PIB em 2001 cresceu apenas 1,51%. Já em 2000, o crescimento foi de 4,87% e, respectivamente, de 0,8%, 0,2% e 3,3%<br />

em 1999, 1998 e 1997. O crescimento do PIB verificado em 2000 ensejou uma maior demanda doméstica de produtos<br />

siderúrgicos. As vendas totais internas, em conjunto com as importações, aumentaram mais de 21%, passando de 13,0<br />

milhões de toneladas, em 1996, para 15,8 milhões de toneladas. A produção industrial brasileira cresceu em todos os<br />

setores da economia que apresentam elevado consumo de aço: automotivo, construção civil, bens duráveis e<br />

empreendimentos agrícolas. Em 2001, o consumo aparente foi de 16,7 milhões de toneladas, 6,0% maior que o mesmo<br />

período do ano anterior, sendo este aumento menos relevante devido, em parte, à acentuada queda da produção industrial,<br />

ao racionamento de energia, à alta das taxas de juros e à instabilidade econômica e política internacional.<br />

Historicamente, a indústria siderúrgica brasileira foi afetada por flutuações substanciais na demanda doméstica de aço.<br />

Embora a demanda per capita nacional varie de acordo com o PIB, as flutuações na demanda de aço tendem a ser mais<br />

acentuadas do que na atividade econômica em geral.<br />

Após atingir o patamar de 15,3 milhões de t em 1997, o consumo brasileiro reduziu-se em 1998, apresentando queda de<br />

55%. Em 1999, o consumo voltou a apresentar retração, atingindo 14,1 milhões de t, com queda de 2,8% sobre 1998. Em<br />

2000, o consumo total evoluiu 12%, atingindo 15,8 milhões de toneladas. Já em 2001, os últimos dados disponíveis<br />

indicam que o consumo total chegou a 16,7 milhões de toneladas. O consumo de produtos planos foi o que mais sofreu<br />

acréscimo, ou seja, 7,5%. O consumo de produtos longos apresentou crescimento da ordem de 5,0%.<br />

15/01/2003 12:31:16 Pág: 8

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