C:\ARQUIVO DE TRABALHO 2010\EDI - Unama
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da ocorre à margem do serviço de inspeção sanitário,<br />
portanto, trata-se de “carne quente”, ou<br />
seja, clandestina e oferece risco à população.<br />
Nas demais regiões, a organização da cadeia<br />
avança com rebanhos especializados e rastreados,<br />
com frigoríficos equipados para produzir cortes<br />
especiais e estabelecimentos de comercialização<br />
do produto, orientados para atender às exigências<br />
dos consumidores de carne vermelha das classes<br />
de alta e média renda, que procuram carne<br />
macia, de coloração rosada, com pouca gordura,<br />
de animais jovens e com certificação de origem.<br />
No estado do Pará, a produção está difundida<br />
em quase todos os municípios. A maior concentração<br />
do rebanho, segundo IBGE (2008 e<br />
2009), está nos municípios de Novo Progresso<br />
com 3,9% do rebanho; Oriximiná e São Félix do<br />
Xingu com 3,2%, respectivamente; Itaituba com<br />
3,0%; Marabá com 2,9%; Redenção e Monte Alegre<br />
com 2,8%; Rondon do Pará e Paragominas com<br />
2,6%; Altamira e Santarém com 2,5% (tabela 3).<br />
Os demais municípios apresentaram porcentual<br />
inferior a esse. Observa-se que o rebanho é bem<br />
distribuído, porém a quantidade produzida em<br />
cada um não permite viabilizar a implantação de<br />
um frigorífico especializado no abate e processamento<br />
da carne e pele de ovinos e caprinos. A<br />
junção de vários municípios para viabilizar a ver-<br />
Tabela 3: Efetivo do rebanho de ovinos do estado do Pará, segundo o município maior produtor, 2007.<br />
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Movendo Ideias, Belém, v. 14, n.1, p.99-111, jun. 2009