C:\ARQUIVO DE TRABALHO 2010\EDI - Unama
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Paulo Ivan de Faria Campos, assessor de<br />
Relações Externas da Albras, ressalta que a técnica<br />
da Tritucap tem avançado, porém, pelo fato<br />
de ter uma máquina exclusiva para as comunidades,<br />
a adoção deveria ser melhor.<br />
São cerca de 600 famílias de agricultores<br />
em Barcarena, apenas 28 estão engajadas<br />
no Projeto Tipitamba. Por conta<br />
da parceria interinstitucional, entre<br />
a Albras, prefeitura local, Câmara Municipal,<br />
Sebrae, Embrapa, existem recursos<br />
que possibilitam avançar o sistema<br />
de agricultura sem queima nas<br />
comunidades, mas ainda é lento. Acredito<br />
que o problema é a gestão. Os agricultores<br />
precisam se organizar mais.<br />
Estão muito dispersos.<br />
Paulo acrescenta, ainda, que não é fácil<br />
gerenciar projeto socioambiental, com equipe<br />
interdisciplinar, com vistas a captação de recursos,<br />
para desenvolver atividades no âmbito da<br />
agricultura familiar, porque:<br />
Gerenciar programas de responsabilidade<br />
social e ambiental dessa magnitude<br />
precisa de liderança e muita motivação,<br />
pois é um sacerdócio. O líder tem que ter<br />
capacidade de motivar os seus diversos<br />
pares nas comunidades; provocar, com<br />
inteligência, a entrada de recursos; não<br />
se iludir com curto ou médio prazo; a expectativa<br />
deve ser a longo prazo. Isso<br />
tudo só é possível quando exercida por<br />
uma pessoa que tenha vocação ou índole.<br />
Ter conhecimento teórico é importante,<br />
mas não é tudo.<br />
Tabela 6: Agricultores engajados na agricultura sem queima em Barcarena.<br />
132<br />
Fonte: Entrevistas realizadas em setembro de 2008 pela autora deste estudo.<br />
Movendo Ideias, Belém, v. 14, n.1, p.113-136, jun. 2009